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Pendrive da FSF com Arch

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Written by: Helio Loureiro
Category: Linux
Published: December 29, 2021
Hits: 3485

Cartão pendrive da FSF

No artigo a era do Arch Linux eu esqueci de comentar, mas segue aqui a menção honrosa ao cartão pendrive da FSF que funcionou maravilhosamente pra instalar o Arch.  Uma pena que eles não mencionem o suporte ao Arch, assim como não o fazem pro Debian, em usa página de Free distros.  O Arch não instala nada pra você.  Nem sugere.  Mas já faz anos que a FSF adotou uma postura anti-liberdade, onde o bloqueio de uso de firmwares têm de ser forçado goela abaixo do usuário pra ser aprovada.  Espero que isso mude em 2022 na FSF.

A era do Arch Linux

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Linux
Published: December 29, 2021
Hits: 5414

Já faz um certo tempo que venho acompanhando o Archlinux de perto.   Já tinha uma VM rodando pra testes.  Mas com a decisão da Steam de lançar o device de games steam deck baseado no Arch, eu realmente fiquei tentado a experimentar mais a fundo, como meu sistema principal no desktop.

Antes de mais nada vou deixar claro que como desktop eu não tenho somente um computador.  Tenho um gabinete desktop mesmo, que já descrevi anos atrás no artigo goosfraba, e tenho também o laptop de trabalho.  Eu geralmente passo mais tempo no laptop, que roda Ubuntu.  O meu desktop estava também com Ubuntu, mas rodando o 21.10.  E não tinha reclamações a respeito.  Mas faz um tempo que desejo sair do mundo Debian/Ubuntu por vários motivos.  De comunidade a questão de forma de participação.

Então aproveitando as férias que peguei nesse fim de ano, resolvi partir pra cima da instalação do Arch.   Peço antecipadamente desculpas por ser muita coisa em imagens, mas eu fiz registros dos passos e dificuldades de instalação atráves de imagens em posts no Twitter pra justamente descrever aqui.

Como o computador já roda Ubuntu com LVM, não precisei fazer muita coisa além de criar mais partições que seriam próprias do Arch.  Então simplesmente as criei assim:

lvcreate diskspace -L 10G -n archlinux-root
lvcreate diskspace -L 50G -n archlinux-usr
lvcreate diskspace -L 10G -n archlinux-var

E em teoria isso deveria ser o suficiente.  Parti pra instalação e o primeiro problema foi encontrar o pendrive pra dar boot na instalação do Arch.   Eu tinha criado o pendrive com o comando dd mas eu resolvi seguir à risca a instalação do Arch e refiz o pendrive novamente.

dd if=/usr/local/tmp/ISO/archlinux-2021.12.01-x86_64.iso of=/dev/sdc conv=fsync oflag=direct status=progress

Não que tivesse mudado muita coisa.  Eu precisei mexer nos parâmetros de boot da BIOS pra aceitar o pendrive.  Depois de algumas configurações extras que mais foram mais próximas ao vodoo, eis que consegui o tão almejado boot.

BIOS do computador mostrando opção "EUFI: USB Flash Disk"

O boot do Arch foi um passeio no parque.   Como ele não faz nada automático e você faz tudo manualmente bastou apenas formatar e montar as partições que eu já tinha criado pra seguir com a instalação.

Shell de instalação do Arch mostrando a montagem das partições.

Nos passos de instalação do grub e meio que empaquei.  Eu já tinha o grub instalado na partição UEFI e funcionando no Ubuntu.  Seria o caso de apenas adicionar uma nova entrada no grub.cfg?  E foi

menuentry 'Arch Linux' --class archlinux --class gnu-linux --class gnu --class os $menuentry_id_option 'gnulinux-simple-16a93a2f-e4a6-4ab3-8eee-b33403509ed4' {
        recordfail
        load_video
        gfxmode $linux_gfx_mode
        insmod gzio
        if [ x$grub_platform = xxen ]; then insmod xzio; insmod lzopio; fi
        insmod part_gpt
        insmod ext2
        set root='hd0,gpt2'
        if [ x$feature_platform_search_hint = xy ]; then
          search --no-floppy --fs-uuid --set=root --hint-bios=hd0,gpt2 --hint-efi=hd0,gpt2 --hint-baremetal=ahci0,gpt2 --hint='hd0,gpt2'  bfc3c17e-d451-4c35-8c4a-f93b17436783
        else
          search --no-floppy --fs-uuid --set=root bfc3c17e-d451-4c35-8c4a-f93b17436783
        fi
        linux   /vmlinuz-linux root=/dev/mapper/diskspace-archlinux--root init=/usr/lib/systemd/systemd ro net.ifnames=0 biosdevname=0 iommu=pt showopts noquiet nosplash verbose
        initrd  /initramfs-linux.img
}

Com isso eu consegui deixar a opção de boot do Arch disponível.   Existe aí um pequeno problema, o tal elefante na sala: o que acontece quando o Ubuntu atualizar.  Eventualmente eu devo dar boot no Ubuntu e rodar algum upgrade de kernel.  Ao rodar o mkinitram, com certeza vai sobreescrever essa entrada.  Ainda não resolvi esse problema, mas por enquanto sigo usando somente Arch.

Menu do bootloader grub mostrando a opção de Arch Linux para boot.

Então a coisa foi mesmo fácil e bastou apenas apertar o <Enter>...

Boot do Arch quebrado por não encontrar init.

O que deu errado?  E aqui eu comecei a entender um pouco mais do Arch além da superfície.  E essa era meu objetivo desde o início.  Pra entender o problema é preciso olhar como são os diretórios dentro do Arch primeiro.

root@goosfraba /u/bin# ls -l /
total 28
lrwxrwxrwx   1 root root    7 Dec  7 03:41 bin -> usr/bin
drwxr-xr-x   5 root root 4096 Dec 27 21:51 boot
drwxr-xr-x  23 root root 4600 Dec 29 00:12 dev
drwxr-xr-x   3 root root 4096 Jan  1  1970 efi
drwxr-xr-x  90 root root 8192 Dec 29 13:48 etc
drwxr-xr-x  35 root root 4096 Jun  9  2020 home
lrwxrwxrwx   1 root root    7 Dec  7 03:41 lib -> usr/lib
lrwxrwxrwx   1 root root    7 Dec  7 03:41 lib64 -> usr/lib
drwxr-xr-x   2 root root    6 Dec  7 03:41 mnt
drwxr-xr-x  11 root root  154 Dec 29 13:48 opt
dr-xr-xr-x 437 root root    0 Dec 27 21:59 proc
drwxr-x---  14 root root  239 Dec 29 13:27 root
drwxr-xr-x  26 root root  740 Dec 29 00:45 run
lrwxrwxrwx   1 root root    7 Dec  7 03:41 sbin -> usr/bin
drwxr-xr-x   4 root root   29 Dec 27 21:17 srv
dr-xr-xr-x  13 root root    0 Dec 27 21:59 sys
drwxrwxrwt  24 root root 4096 Dec 29 13:48 tmp
drwxr-xr-x  23 root root  332 Jun 19  2018 ubuntu
drwxr-xr-x   9 root root  118 Dec 29 13:48 usr
drwxr-xr-x  14 root root  201 Dec 29 12:58 var

O Arch não tem /bin, /sbin, /lib e /lib64.  Ele joga todos os executáveis em /usr/bin e todas as libs em /usr/lib.  Isso talvez facilite algum tipo de manutenção, mas quebra o princípio de que pra dar boot todo o necessário deveria estar em /bin pra executáveis de usuário e /sbin pra executáveis de root.  Assim como a libc em /lib.  O problema foi que eu tinha criado uma partição /dev/devicemapper/diskspace-arch--usr e montado no /usr, que não é passada no boot, que pede somente a partição root.

Então tive de replanejar minha instalação aumentando a partição raiz e removendo a partição que abrigava o /usr.

Mostrando como aumentar a partição usando LVM and XFS.

E finalmente copiar os dados do que era /usr.

Passos pra migrar o /usr antigo pra um novo.

E finalmente remover a partição criada pra abrigar originalmente o /usr.

Removendo um partição lógica no LVM.

Com isso eu pude finalmente dar boot no Arch e subir o KDE plasma.

Imagem do ambiente desktop KDE Plasma

Mas foi só isso.  Não consegui mexer em mais nada.  O que deu errado?  Primeiramente foi a escolha de KDE que fiz durante a etapa do pacstrap.  Eu escolhi o plasma-desktop e o mesmo não vem completo, o certo era plasma-meta.  Não tinha um shell pra eu abrir como o gnome-terminal nem konsole.  E como habilitei o sddm, então não conseguia voltar pro console virtual usando <ctrl>+<alt>+<F1>.   Fiquei empacado.  E precisei novamente dar boot pelo pendrive pra corrigir isso.

E consegui subir meu ambiente da mesma forma que antes.  Apenas re-criei meu usuário com mesmo UID e GID e montei a mesma partição /home que era do Ubuntu.  Transparentemente.

neofetch logo após a instalação

neofetch com as fontes corrigidas

É nítida a diferença do primeiro screenshot do neofetch pro segundo, em como as fontes melhoraram.  Aos poucos vou instalando e habilitando aquilo que preciso no Arch.

Ambiente desktop (2 telas) com aplicativos funcionando.

Eu de cara já sai com alguns extras funcionando sem mexer, como o Google Chrome, que aparece na imagem do desktop.  Como estava na partição /opt, eu simplesmente montei e re-usei.  Instalei o programa yay pra baixar pacotes faltando como steam e spotify.  Ambos já instalados.  E aos poucos vou arrumando a casa.

Um dos problemas que encontrei foi que minha partição de jogos da steam não aparecia disponível.  Mas estava lá no comando lvs:

root@goosfraba /u/bin# lvs 
 LV                    VG        Attr       LSize   Pool Origin Data%  Meta%  Move Log Cpy%Sync Convert
 archlinux-root        diskspace -wi-ao----  60.00g                                                     
 archlinux-var         diskspace -wi-ao----  10.00g                                                     
 debian                diskspace -wi-a-----  10.00g                                                     
 docker                diskspace -wi-ao----  30.00g                                                     
 home                  diskspace -wi-ao---- 500.00g                                                     
 linux-arch            diskspace -wi-a-----  20.00g                                                     
 opt                   diskspace -wi-ao----   4.00g                                                     
 root                  diskspace -wi-ao----  10.00g                                                     
 steam                 diskspace rwi-aor--- 750.00g                                    100.00           
 swap                  diskspace -wi-a-----  15.00g                                                     
 tmp                   diskspace -wi-ao----   5.00g                                                     
 usr                   diskspace -wi-ao----  95.00g                                                     
 usrlocal              diskspace -wi-ao---- 600.00g                                                     
 var                   diskspace -wi-a-----  50.00g                                                    

O problema era que precisava ativar a partição, que faz mirroring entre os dois HDs que tenho.  Bastou fazer o comando:

lvchange -a y /dev/diskspace/steam

 E meu steam passou a funcionar de novo. 

E como eu já deixei o docker em um partição só sua, bastou montar pra ter novamente os containers que uso disponíveis no Arch.

root@goosfraba /u/bin# docker images 
REPOSITORY            TAG       IMAGE ID       CREATED        SIZE
debian                11.0      6c97952ad9c0   6 days ago     626MB
theiaide/theia-full   latest    de7823cee314   2 months ago   11.5GB
debian                <none>    a178460bae57   3 months ago   124MB
theiaide/theia-full   <none>    9c178198e255   3 months ago   8.86GB

No arch já sai com o python 3.10 funcionando. 

Tela de ipython mostrando versão 3.10.1 do python.

E pra minha surpresa a instalação do suporte à NVIDIA foi fácil e tranquilo.  Mais que no Ubuntu.

Tela do NVIDIA X Server Settings mostrando que está ativa.

Como foi possível ver é bem divertido o uso do Arch e resgata um pouco daquele espírito hacker de fuçar no seu sistema operacional pra ter tudo funcionando.  Eu estou gostando da experiência por equanto.  Acho que agora já posso fazer como o Kretcheu, se bem que Debian eu já não uso faz alguns anos.

Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - a identidade

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Suécia
Published: December 23, 2021
Hits: 4570

Caso não tenha lido os artigos anteriores:

  • Minha experiência de quase COVID na Suécia
  • Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves
  • Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - as crianças

Como bom brasileiros, nascidos na burocracia, estamos acostumados a ter vários números pra diferentes finalidades.  CPF pra coisas relacionadas com imposto, RG pra identidade, certificado de reservista, cartão eleitoral, etc.  E cada um com um número qualquer que temos em geral de memorizar.

Na Suécia sua vida toda é ligada ao que é chamado de "personnummer", ou "personal number" em inglês, ou número pessoal na boa e velha língua tupiniquim.  Ele é composto de <ano em que nasceu><mês em que nasceu><dia em que nasceu>-<4 dígitos aleatórios>.  Algo como YYYYMMDD-ABCD.  Simples assim.

O ano de nascimento pode ser usado tanto o formato YY como YYYY.   Nos documentos aparecem no formato YY, mas quando recebe seu número, via carta, ele vem no formato do ano completo com 4 dígitos, YYYY.

E com esse número baseado no seu aniversário você faz tudo: vota, tira carteira de motorista, faz o imposto de renda, vai ao médico, contrata serviços pelo telefone, etc.

De posse do número, você pode tirar a sua carteira de identidade de estrangeiro residente.

A moçoila bonita da foto nasceu em 12 de junho de 1970 de acordo com seu "personnummer".   Existe um número gigantesco no topo à esquerda, o "kortnummer", que é "número do cartão", mas esse não é usado pra nada.

O mesmo formato aplica-se pra identidade de quem é cidadão sueco.

A diferença dessas identidades é que a primeira é emitida pelo skatteverket, órgão responsável por cobrar os impostos e também de registro civil, e o segundo, pela polícia.   O cartão emitido pelo skatteverket tem mais a aparência e formato de um cartão de crédito comum, enquanto que a carteira emitida pela polícia é um papel plastificado num plástico rígido.

Existe também a carteira de motorista, emitida pelo trafiksverket, órgão responsável controle e regulamentação de tráfego.

A carteria de motorista, körkort em sueco (kör - dirigir, kort - cartão), tem a data de nascimento no campo 3 e o número pessoal no campo 5, que mostra a mesma data em formato invertido e mais os 4 últimos dígitos aleatórios/verificadores (parece que os 2 últimos são os verificadores).  Aqui dentro da Suécia a carteira de motorista serve como identidade.   Tanto que só ando com ela na carteira.

Nas viagens que fiz aqui pela europa, a maioria dos aeroportos aceitou só a carteira de motorista pra embarcar.  Exceção foi o aeroporto internacional de Lisboa, que exigiu meu passaporte.

O ponto interessante aqui é que seu nome não diz muita coisa.  Quem o define é seu número pessoal.  Então qualquer pessoa pode ir ao skatteverket, onde está o registro civil, e mudar seu nome quando quiser, quantas vezes quiser e pro que quiser.  Parece simples, não?  E realmente é.

Claro que alguns podem argumentar que um sistema simples desse pode levar a um maior monitoramento de sua vida e atividades privadas.   Eu diria que sim.  Mas acho que benefício de ter um só número significativo pra tudo na sua vida compensa isso.  A menos que você seja um despachante.

Refatorando meu script de bloqueio de youtube no openwrt

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Shell Scripts
Published: December 19, 2021
Hits: 3675

Filho aborrecente é... aborrecente.  E infelizmente tenho de tempos em tempos de usar a artimanha de bloquear o YouTube pra conseguir sua atenção e fazer as suas tarefas.

Hoje eu estava revendo o script que criei em bloqueando Youtube no OpenWRT, criado em 2018.  Dei uma melhorada no código e fiz o cáculo do horário de uma forma melhor.

Precisei carregar os módulos "bc" e "iptables-mod-filter" no openwrt pra funcionar como desejado.


#! /bin/sh
# save it into /usr/lib/scripts/firewall.sh
# and add into scheduled tasks as
# */5 * * * * /usr/lib/scripts/firewall.sh timetable

NOW=$(date +"%H:%M")
TIMETABLE="07:55,10:00 12:00,18:00 20:30,22:00"

status_file=/tmp/firewall_status

blocked_pattern="youtubei.googleapis.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern googlevideo.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern ytimg-edge-static.l.google.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern i.ytimg.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern youtube-ui.l.google.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern www.youtube.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern googleapis.l.google.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern youtubei.googleapis.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern video-stats.l.google.com"
blocked_pattern="$blocked_pattern ytimg-edge-static.l.google.com"

enable_firewall() {
    echo "Enabling firewall"
    for chain in INPUT FORWARD OUTPUT
        do
        count=1
        for proto in tcp udp
            do
                for blocked in $blocked_pattern
                    do
                    echo iptables -I $chain $count -p $proto -m string --algo bm --string "$blocked" -j DROP
                    iptables -I $chain $count -p $proto -m string --algo bm --string "$blocked" -j DROP
                    count=`expr $count + 1`
                done
        done
        echo iptables -I $chain $count -p udp --sport 443 -j DROP
        iptables -I $chain $count -p udp --sport 443 -j DROP
        count=`expr $count + 1`
        echo iptables -I $chain $count -p udp --dport 443 -j DROP
        iptables -I $chain $count -p udp --dport 443 -j DROP
        count=`expr $count + 1`
    done
    echo -n "enabled" > $status_file
}

disable_firewall() {
    echo "Disabling firewall"
    for chain in INPUT FORWARD OUTPUT
        do
        for proto in tcp udp
            do
                for blocked in $blocked_pattern
                    do
                    echo iptables -D $chain -p $proto -m string --algo bm --string "$blocked" -j DROP
                    iptables -D $chain -p $proto -m string --algo bm --string "$blocked" -j DROP
                done
        done
        echo iptables -D $chain -p udp --sport 443 -j DROP
        iptables -D $chain -p udp --sport 443 -j DROP
        echo iptables -D $chain -p udp --dport 443 -j DROP
        iptables -D $chain -p udp --dport 443 -j DROP
    done
    echo -n "disabled" > $status_file
}

_get_time_as_integer() {
  time=$1

  hour=$(echo $time | cut -d: -f 1)
  minute=$(echo $time | cut -d: -f 2)

  echo "$hour * 100 + $minute" | bc
}

_get_start_time(){
    # expected format: 07:00,10:00
    time_str=$1

    time_start=$(echo $time_str | cut -d, -f 1)
    _get_time_as_integer $time_start
}

_get_stop_time() {
    #expected format: 07:00,10:00
    time_str=$1

    time_stop=$(echo $time_str | cut -d, -f 2)
    _get_time_as_integer $time_stop
}

get_timetable() {

do_activate=0
for value in $TIMETABLE
    do
    start=$(_get_start_time $value)
    stop=$(_get_stop_time $value)
    cur_time=$(_get_time_as_integer $NOW)
    if [ $start -lt $cur_time ]; then
        if [ $cur_time -lt $stop ]; then
           do_activate=1
        fi
    fi
done

cur_status=$(cat $status_file)
if [ $do_activate ]; then
    if [ "$cur_status" = "enabled" ]; then
        echo "firewall already activated"
    else
       echo "activating firewall"
       enable_firewall
    fi
else
    if [ "$cur_status" = "enabled" ]; then
       echo "deactivating firewall"
       disable_firewall
    else
        echo "firewall already deactivated"
    fi
fi
}

case $1 in
    start) enable_firewall
           exit 0;;
    stop) disable_firewall
          exit 0;;
    timetable) get_timetable
               exit 0;;
    status) echo "firewall rules are $(cat $status_file)";;
    *) echo "Use: $0 [start|stop|timetable|status]"
       exit 0
esac

exit 0

Agora os horário de bloqueio ficam na variável TIMETABLE e no format "<horário início HH:MM>,<horário fim HH:MM>".  O firewall permite um direto "start" e "stop" pra ativar, assim como um "status".  Crie alguma funções com o "_" no início, pra seguir um pouco o padrão do python de funções internas/privadas.

Seu funcionamento agora ficou muito bom e fácil, pra desespero dos aborrecentes.

root@OpenWrt:/usr/lib/scripts# ls
firewall.sh
root@OpenWrt:/usr/lib/scripts# ./firewall.sh status
firewall rules are disabled
root@OpenWrt:/usr/lib/scripts# ./firewall.sh timetable
activating firewall
Enabling firewall
iptables -I INPUT 1 -p tcp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I INPUT 2 -p tcp -m string --algo bm --string googlevideo.com -j DROP
iptables -I INPUT 3 -p tcp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 4 -p tcp -m string --algo bm --string i.ytimg.com -j DROP
iptables -I INPUT 5 -p tcp -m string --algo bm --string youtube-ui.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 6 -p tcp -m string --algo bm --string www.youtube.com -j DROP
iptables -I INPUT 7 -p tcp -m string --algo bm --string googleapis.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 8 -p tcp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I INPUT 9 -p tcp -m string --algo bm --string video-stats.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 10 -p tcp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 11 -p udp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I INPUT 12 -p udp -m string --algo bm --string googlevideo.com -j DROP
iptables -I INPUT 13 -p udp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 14 -p udp -m string --algo bm --string i.ytimg.com -j DROP
iptables -I INPUT 15 -p udp -m string --algo bm --string youtube-ui.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 16 -p udp -m string --algo bm --string www.youtube.com -j DROP
iptables -I INPUT 17 -p udp -m string --algo bm --string googleapis.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 18 -p udp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I INPUT 19 -p udp -m string --algo bm --string video-stats.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 20 -p udp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I INPUT 21 -p udp --sport 443 -j DROP
iptables -I INPUT 22 -p udp --dport 443 -j DROP
iptables -I FORWARD 1 -p tcp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I FORWARD 2 -p tcp -m string --algo bm --string googlevideo.com -j DROP
iptables -I FORWARD 3 -p tcp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 4 -p tcp -m string --algo bm --string i.ytimg.com -j DROP
iptables -I FORWARD 5 -p tcp -m string --algo bm --string youtube-ui.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 6 -p tcp -m string --algo bm --string www.youtube.com -j DROP
iptables -I FORWARD 7 -p tcp -m string --algo bm --string googleapis.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 8 -p tcp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I FORWARD 9 -p tcp -m string --algo bm --string video-stats.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 10 -p tcp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 11 -p udp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I FORWARD 12 -p udp -m string --algo bm --string googlevideo.com -j DROP
iptables -I FORWARD 13 -p udp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 14 -p udp -m string --algo bm --string i.ytimg.com -j DROP
iptables -I FORWARD 15 -p udp -m string --algo bm --string youtube-ui.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 16 -p udp -m string --algo bm --string www.youtube.com -j DROP
iptables -I FORWARD 17 -p udp -m string --algo bm --string googleapis.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 18 -p udp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I FORWARD 19 -p udp -m string --algo bm --string video-stats.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 20 -p udp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I FORWARD 21 -p udp --sport 443 -j DROP
iptables -I FORWARD 22 -p udp --dport 443 -j DROP
iptables -I OUTPUT 1 -p tcp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 2 -p tcp -m string --algo bm --string googlevideo.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 3 -p tcp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 4 -p tcp -m string --algo bm --string i.ytimg.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 5 -p tcp -m string --algo bm --string youtube-ui.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 6 -p tcp -m string --algo bm --string www.youtube.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 7 -p tcp -m string --algo bm --string googleapis.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 8 -p tcp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 9 -p tcp -m string --algo bm --string video-stats.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 10 -p tcp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 11 -p udp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 12 -p udp -m string --algo bm --string googlevideo.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 13 -p udp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 14 -p udp -m string --algo bm --string i.ytimg.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 15 -p udp -m string --algo bm --string youtube-ui.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 16 -p udp -m string --algo bm --string www.youtube.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 17 -p udp -m string --algo bm --string googleapis.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 18 -p udp -m string --algo bm --string youtubei.googleapis.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 19 -p udp -m string --algo bm --string video-stats.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 20 -p udp -m string --algo bm --string ytimg-edge-static.l.google.com -j DROP
iptables -I OUTPUT 21 -p udp --sport 443 -j DROP
iptables -I OUTPUT 22 -p udp --dport 443 -j DROP
root@OpenWrt:/usr/lib/scripts# ./firewall.sh timetable
firewall already activated
root@OpenWrt:/usr/lib/scripts# ./firewall.sh status
firewall rules are enabled
root@OpenWrt:/usr/lib/scripts# date
Sun Dec 19 13:51:32 CET 2021

Boa diversão.  Ou não caso seja o aborrescente lendo esse artigo pra descobrir o porquê seu YouTube parou de funcionar.

No roadmap: incluir TikTok e Instagram.

UPDATE: eu por fim criei um repositório no github pra ficar mais fácil a manutenção: https://github.com/helioloureiro/opewrt-youtube-blocker

Modificando um livecd de Ubuntu

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Linux
Published: December 11, 2021
Hits: 4595

Não é sempre que preciso fazer dessas coisas, mas recentemente precisei mexer num disco de livecd do Ubuntu que estava em formato iso pra alterar algumas coisa.

Então aqui fica receita de como fazer isso (dependendo do que deseja fazer, claro).

Primeiro eu tenho dois diretórios que uso pra montagem dos filesystems.  Os /cdrom e /mnt.  Como já uso desse forma faz anos, não sei se são criados por padrão no Ubuntu ou outro sistemas.  Então se for copiar o que descrevo aqui, tenha certeza que esses diretórios existem.  Outro ponto importante é que rodo todos os comandos como root.

Então o começo de tudo é montar a imagem do Ubuntu no diretório desejado.

root@goosfraba /# mount -t iso9660 -o loop ubuntu-20.04.03-desktop-amd64.iso /cdrom

Esse conteúdo precisa ser copiado  pra um diretório temporário.

root@goosfraba /# mkdir /tmp/temp-cdrom
root@goosfraba /# cd /tmp/temp-cdrom
root@goosfraba /t/temp-cdrom# tar cvf - -C /cdrom . | tar xvf -

Existe o arquivo casper/filesystem.squashfs que é o filesystem do livecd.  Você pode montar esse disco com o seguinte comando (e aqui entra o /mnt que comentei antes):

root@goosfraba /t/temp-cdrom# mount -t squashfs -o loop /tmp/temp-cdrom/casper/filesystem.squashfs /mnt

mas esse disco é apenas read-only.  Pra modificar é preciso usar a ferramenta unsquashfs que faz parte do pacote squashfs-tools.

root@goosfraba /t/temp-cdrom# mkdir /tmp/squashfs
root@goosfraba /t/temp-cdrom# cd /tmp/squashfs
root@goosfraba /t/squashfs# unsquashfs /tmp/temp-cdrom/casper/filesystem.squashfs
Parallel unsquashfs: Using 8 processors
185020 inodes (205968 blocks) to write
[=================================================================================================================================================================/] 205968/205968 100%
created 155722 files
created 19319 directories
created 29184 symlinks
created 8 devices
created 0 fifos

root@goosfraba /t/squashfs# ls squashfs-root/
bin@  boot/  dev/  etc/  home/  lib@  lib32@  lib64@  libx32@  media/  mnt/  opt/  proc/  root/  run/  sbin@  snap/  srv/  sys/  tmp/  usr/  var/

Daí sim fazer as modificações desejadas.

Ao terminar é preciso gerar a imagem no formato squashfs novamente, agora usando o mksquashfs.  Prepare-se pra ir fazer um café ou assistir um filme pois o processo demora bastante nesse passo.

root@goosfraba /t/squashfs# mksquashfs squashfs-root /tmp/temp-cdrom/casper/filesystem.squashfs -b 1024k -comp xz -Xbcj x86 -e boot
Parallel mksquashfs: Using 8 processors
Creating 4.0 filesystem on /tmp/temp-cdrom/casper/filesystem.squashfs, block size 1048576. [=================================================================================================================================================================/] 149629/149629 100%

Exportable Squashfs 4.0 filesystem, xz compressed, data block size 1048576
        compressed data, compressed metadata, compressed fragments,
        compressed xattrs, compressed ids
        duplicates are removed
Filesystem size 1695376.64 Kbytes (1655.64 Mbytes)
        32.81% of uncompressed filesystem size (5167137.40 Kbytes)
Inode table size 1550743 bytes (1514.40 Kbytes)
        20.75% of uncompressed inode table size (7473067 bytes)
Directory table size 1819524 bytes (1776.88 Kbytes)
        36.53% of uncompressed directory table size (4981005 bytes)
Xattr table size 98 bytes (0.10 Kbytes)
        81.67% of uncompressed xattr table size (120 bytes)
Number of duplicate files found 18577
Number of inodes 204220
Number of files 155715
Number of fragments 2275
Number of symbolic links  29180
Number of device nodes 8
Number of fifo nodes 0
Number of socket nodes 0
Number of directories 19317
Number of ids (unique uids + gids) 37
Number of uids 15
        root (0)
        ntp (126)
        dnsmasq (112)
        saned (119)
        speech-dispatcher (114)
        systemd-timesync (100)
        _apt (105)
        rtkit (118)
        messagebus (106)
        man (6)
        postfix (125)
        whoopsie (109)
        sshd (121)
        sddm (122)
        syslog (104)
Number of gids 28
        root (0)
        dip (30)
        shadow (42)
        lpadmin (113)
        rtkit (126)
        mysql (131)
        nogroup (65534)
        lp (7)
        audio (29)
        systemd-timesync (102)
        utmp (43)
        tty (5)
        geoclue (105)
        _ssh (118)
        input (106)
        mail (8)
        staff (50)
        avahi (120)
        man (12)
        pulse-access (125)
        whoopsie (116)
        munin (130)
        saned (127)
        pulse (124)
        uuidd (111)
        systemd-journal (101)
        adm (4)
        messagebus (110)

E o último passo é gerar o disco bootável.  Pra isso eu usei o genisoimage:

root@goosfraba /tmp# genisoimage -b isolinux/isolinux.bin -c isolinux/boot.cat -no-emul-boot -boot-load-size 4 -boot-info-table -r -J -o /tmp/ubuntu-20.04.03-modificado-desktop-amd64.iso /tmp/temp-cdrom

Com isso a image iso ubuntu-20.04.03-modificado-desktop-amd64.iso é gerada.

Shell das trincheiras no Tchelinux

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Shell Scripts
Published: November 26, 2021
Hits: 4675

Eu estava aguardando o release oficial dessa palestra, o que aconteceu no dia 25.

Fiz uma palestra sobre programação em shell script abordando Bourne shell e resolvendo o mesmo problema que apresentei na rápida introdução ao Python na BSD Day 2021, em python, e na Latinoware 2021 - Go das trincheiras, em Go.  Dessa vez use o shell script e resolvi o mesmo problema.

 

O fim do picamera no raspberrypi

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Python
Published: November 20, 2021
Hits: 2614

Terminada minha maratona pessoal de participações em conferências e eventos em geral, eu decidi dedicar algum tempo pra atualizar meus sistemas.

Meu desktop passou de Ubuntu 20.04 pra 21.10.  Decidi simplesmente largar o LTS e abraçar os releases intermediários.  Tive alguns problemas com o snapd, que deu uns crashes de kernel, mas no fim tudo deu certo.  Uma boa experiência de ambiente desktop com KDE Plasma mais recente.

No servidor eu atualizei pro último Debian estável.  Eu sempre espero um pouco pra fazer isso, até sair a correção .1 do release, e foi o que fiz no final.  Mas um dos problemas que tive foram meus scripts em python.  Muitos deles foram feitos há mais de 10 anos e estavam rodando felizes com python 2.7.  O upgrade pra Debian bullseye acabou com essa alegria.   Apenas python3 restou e muita coisa parou de funcionar.  Posso dizer que até agora não encontrei tudo que quebrou após o upgrade, mas devagar estou corrigindo.

Então aproveitando o embalo eu decidi também fazer o upgrade do raspberrypi.  Mesmo sendo raspbian, é Debian.  E passei pro bullseye.  Assim como o servidor, o upgrade em si foi bem tranquilo.  Super suave.

Então percebi que meu as fotos pararam de funcionar.

tl;dr: basicamente o antigo suporte ao picamera deixou de existir.  Foi trocado pela libcamera, que não tem suporte em python ainda.

https://github.com/waveform80/picamera/issues/697

O que é possível fazer agora?  Aliás o que eu fiz pra contornar isso? Bom... não ficou bonito, mas funciona.  Chamei um dos programas que vem com o libcamera e salva fotos em jpeg usando subprocess.


class LibCameraInterface:
    def __init__(self, sleep_time=30): None

    def get_image(self, destination):
        debug("LibCameraInterface.get_image()")
        import subprocess
        width, height = IMGSIZE
        command = f"/usr/bin/libcamera-jpeg --width={width} --height={height} -o {destination}"
        subprocess.call(command.split())

Eu aproveitei e dei uma boa refatorada no código.   Ficou mais simples e pronto pra trocar.   Criei duas classes, LibCameraInterface e CameraInterface.  A ideia é voltar ao CameraInterface uma vez que tenha algum tipo de suporte em python.  Por enquanto nem pygame funciona mais.

O resultado é quase o mesmo.  Quase.  Pelo libcamera as imagens ficaram mais escura durante a noite.

O antes:

O depois:

Ambas bem escuras.  A segunda eu mudei um pouco a posição da câmera, mas mesmo pegando a iluminação dos prédios fica bem escura.   E não achei ainda um jeito de melhorar isso.

Talvez um upgrade pra próxima versão.

UPDATE:

Eu tinha esquecido de postar o link do programa no github.  Aqui está ele.

https://github.com/helioloureiro/snapshot-twitter/blob/master/weather-twitter.py

Update 2022-12-09: fui revisitar o artigo e percebi que não tinha colocado o link pro bug no github.  Então adicionei.

Resgatando a chave pública de um perfil no Jenkins

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Linux
Published: November 09, 2021
Hits: 3687

Pode parecer meio estranho, mas foi isso mesmo que precisei fazer: pegar a chave pública de ssh de um perfil que estava no jenkins pra configurar o acesso num repositório Gitlab.

Mas o Jenkins, sabiamente, não guarda ou mostra essas credenciais pra você.  Então precisei recorrer a meios não muito convencionais pra fazer isso.

Primeiro fooi pegar a chave privada que ele tinha armazenado.  Pra isso encontrei uma receita de bolo, escrita em Groovy.

https://scriptcrunch.com/groovy-script-retrieve-jenkins-credentials/


import jenkins.*
import jenkins.model.* 
import hudson.*
import hudson.model.*
def jenkinsCredentials = com.cloudbees.plugins.credentials.CredentialsProvider.lookupCredentials(
        com.cloudbees.plugins.credentials.Credentials.class,
        Jenkins.instance,
        null,
        null
);
for (creds in jenkinsCredentials) {
    // descomente essa parte abaixo se precisar de mais detalhes
    //println(jenkinsCredentials.id)
    println(creds.username))
    if(creds.id == "2671e11a-4831-fa3f-0d58-7b331318c04d"){
    	println(creds.privateKey)
    }
}

E pra rodar junto ao Jenkins, na área de scripts.  Se não sabia ainda, é possível rodar script pela interface web atráves da url que tem do Jenkins mais o final "/script".

No laço "if" onde olho se o creds.id bate com um número gigante, esse é o identificador que você vê como ID nas credenciais.

Esse foi o resultado:


user1
user2
user3
-----BEGIN RSA PRIVATE KEY-----
MIIEowIBAAKCAQEAyONzf1Ti1Dv8jI68/oyGJ2Gf6CNkN64ncZAVB5QnR+0NbyzN
G9U6uFqKUoSuuYblqANJNGR3PKCVhCJCB6Ge7azPK10eYEHFyYXGuIwi9Rb3MsjN
Cof57NzenIUcErm0Cuxk34xEXdR5UFm8GI0q3MEuBSwopQfAnfGa5L+QxGt/+YuY
ei/n/V0QsgYuZb9RVF2NbTrNLk09vBQ7SVwyDzKBaaGFkO0uh6fvCz/gq8L+f9cL
Z/twZNy1/Z13VSe2Agd/1ErLBqlTrxabPCFPMWm4YiAAwIUqhwaI6GU7IRLo/HWo
9eqfvYUWh6FyBKRf7bdSdWfWSSTNxgwPCfJavQIDAQABAoIBADjjaG6znDSb9C3d
shmns8ntNHppo1S9RcA8HCh0RRdyQu6r0j3CiYlxYmBx4IT7dYe5vn5OwRFzLEQp
62b71uTZniVajmKV3avu7VKPpMqhQUmpYZ9M2HLCLWxHqaaH3juFrB8+OpITvHML
pl+RgoTXU+/1DGGHq31O0R1cPmPQyRDhaxVpzsYwbCcIYGJ1hjz2g+098LwtIr5W
5i2Z6JUpE6GyXlVZAM1f9tsYWgGGEBqbH4frUjH9Ao1F7dKARDHsiwcjbreywBx1
aVk8AsTP31vqdOJgUJC9JcM/cf2GLUQxg7ZjdDTrTPWnNzWFhALoFe79UKw4lhE7
ezrqi0UCgYEA457BTvaKI+pcxuh5waV1SrfBYDC9czZpYht1R1i3lmYJKdQFHtVl
HAoy18zuYec9MaNPdqbzWysqkH6D6R8T/qdogQ9/5XpSnPVGbsg2IRKq4jNPrh1M
y8Kx2SOYpk6eLtPxYeRHaAKv/GYbQMs8Sh+GNkSiudhTEESj+KKhmO8CgYEA4e93
phLCmzP+SI2pgqFkZ2H2R5X8aCkbuV7pdcnTb4T/rH0Zah2vFEOmjWaUaGHJDOWk
6y+JPzWmxdweb+2FKTg1g6m8ig1DazcmkTG0CEWwwDLJ93LiQYl59uXt2UuQSkj6
Be+JcUzY2w1lhD0+vNfVF/RrH+xTaYfze1PiDxMCgYBtHNUdvSFLRjVjRF3Zbi9j
ueKA8dxfNl4eIXt+0BBxkEgkPPaXaUQmxNzKhfpgBDFZcifNgQp3UaH90if5wGQd
VrLJ61wr7Q9dHla9FEyeXgx8koxHstP1eUc4B9BNKLK7T+4ONxfjzCYAoBHAZaxo
++OicBRxcjmfOsg/j/ZXEQKBgQDZS84gfJSMXsIml5C7YWvGfpI2IUukBj1y2JTi
w1zGOf0IsTybMbdsXvA1uL3tcnbCH6+wvoRatcgTLfRcI+3ZSgU1/y6k+8KmwGEo
bcw/1H79KxvSEL0I2SbjThqmzaUVvQAya0IeJRHABC9pstm/GDoLkvjguBM1QRrs
ty2I3wKBgEBRpeSp/07x6LaIqHULNuV515BqtvWmWQuc8ngMOkcOO1mcQ745VbDj
YO0pIFHmK1iCtrXhyKPxOOitBjiQOZTeR6cZehm/7Mg+LWR6qdloqOOOij//WND6
PEeIskhUu6Dg07S91meHs3u/TRL0Gmr+zjCIn/0P40O38iyZTaVK
-----END RSA PRIVATE KEY-----
user4
user5
user6

De posse da chave privada, foi então questão de salvar em arquivo, que chamei de jenkins, e gerar a chave pública a partir dela.

Achei que o openssl iria fazer isso, mas todas as tentativas foram frustradas.  No fim descobri como resolver com o próprio ssh-keygen olhando no stackoverflow, sempre ele pra nos ajudar:

https://stackoverflow.com/questions/10271197/how-to-extract-public-key-using-openssl


> ssh-keygen -y -f jenkins
ssh-rsa AAAAB3NzaC1yc2EAAAADAQABA
AABAQDI43N/VOLUO/yMjrz+jIYnYZ/oI2Q3ridxkBUHlCdH7Q1vLM0b1Tq4W
opShK65huWoA0k0ZHc8oJWEIkIHoZ7trM8rXR5gQcXJhca4jCL1FvcyyM0Kh
/ns3N6chRwSubQK7GTfjERd1HlQWbwYjSrcwS4FLCilB8Cd8Zrkv5DEa3/5i
5h6L+f9XRCyBi5lv1FUXY1tOs0uTT28FDtJXDIPMoFpoYWQ7S6Hp+8LP+Crw
v5/1wtn+3Bk3LX9nXdVJ7YCB3/USssGqVOvFps8IU8xabhiIADAhSqHBojoZ
TshEuj8daj16p+9hRaHoXIEpF/tt1J1Z9ZJJM3GDA8J8lq9

e foi assim que consegui conectar o Jenkins usando o user3 com chave ssh no Gitlab.  Peço desculpas em ter quebrado a chave em 60 colunas aqui, mas o fiz pra que ficasse bom pra ler também em smartphones.

AVISO: todos os dados aqui não são os verdadeiros.  Antes de alguém perder tempo usando isso pra tentar invadir alguma coisa minha, eu gerei tanto o ID com sha256sum da data atual e preenchi pra parecer o ID do Jenkins quanto a chave privada, que gerei também só pra mostrar aqui.  Nada disso está em uso em lugar algum.

O status code 103 de webservers

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Python
Published: November 06, 2021
Hits: 2684

E foi assim que tudo começou.  Com um singelo e modesto "deu merda".  Primeiramente uma rápida introdução pra explicar o que isso significa:  temos um bot pra adicionar assuntos nas pautas do canal Unix Load On.  O bot roda em Python no raspberrypi3 que tenho aqui em casa.  O mesmo que fica tirando fotos pela janela e mostra no twitter no perfil @helio_weather.

Então temos essa função "/addpauta" com um estilo de inglês a la Raimundos pra adicionar novos links.  O programa no bot rodava um código com módulo requests pra pegar a página e buscar o título do artigo.   Só isso.  Então não era algo esperado pra ter o resultado "deu merda".  Mas deu.

Olhando a mesma URL usando o ipython:

> ipython3
Python 3.9.7 (default, Sep 10 2021, 14:59:43) 
Type 'copyright', 'credits' or 'license' for more information
IPython 7.20.0 -- An enhanced Interactive Python. Type '?' for help.

In [1]: import requests

In [2]: url = "https://www.theregister.com/2021/11/02/fedora_35/"

In [3]: r = requests.get(url)

In [4]: r.status_code
Out[4]: 103

In [5]: r.text
Out[5]: ''

então é isso.  O webserver retorna 103, que é uma nova RFC, e espera que você continue pegando o conteúdo.  Só que o módulo requests não faz isso.

Existe um bug aberto no github sobre esse problema onde eles relatam que o comportamento não é bem do requests, mas da urllib3, que é parte do core do Python.  Traduzindo em miúdos: não tem solução e talvez façam uma correção no Python 3.10.

Atualizar todo o Python só pra corrigir um erro besta desses?  Entra em cena o curl, que já comentei em usando curl pra monitorar um site.  Não o curl propriamente dito, mas a pycurl.  Tanto curl quanto pycurl passam dando tchauzinho por esse problema de manipular a resposta 103.  E mandam aquele abraço pra urllib3.

Olhando via script:

> curl -s https://www.theregister.com/2021/11/02/fedora_35/ | head -10
<!doctype html>
<html lang="en">
<head>
    <meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type">
    <title>Fedora 35 released with GNOME 41 desktop • The Register</title>
    <meta name="robots" content="max-snippet:-1, max-image-preview:standard, max-video-preview:0">
    <meta name="viewport" content="initial-scale=1.0, width=device-width"/>
    <meta property="og:image" content="https://regmedia.co.uk/2021/11/02/fedora35.jpg"/>
    <meta property="og:type" content="article" />
    <meta property="og:url" content="https://www.theregister.com/2021/11/02/fedora_35/" />

fazendo o mesmo em Python:

import pycurl
from io import BytesIO

def curl(url):
   crl = pycurl.Curl()
   crl.setopt(crl.URL, url)
   b_obj = BytesIO()
   crl.setopt(crl.WRITEDATA, b_obj)
   crl.setopt(crl.FOLLOWLOCATION, True)
   crl.setopt(pycurl.USERAGENT, 'Mozilla/5.0 (Windows NT 10.0; rv:78.0) Gecko/20100101 Firefox/78.0')
   crl.perform()
   crl.close()
   return b_obj.getvalue().decode('utf-8')

print(curl("https://www.theregister.com/2021/11/02/fedora_35/"))

então fica aqui a lição: onde a requests falhar, pycurl estará lá pra te salvar.

Latinoware 2021 - Go das trincheiras

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Go
Published: October 31, 2021
Hits: 4266

Eu até hoje não postei nada aqui, mas já faz algum tempo que trabalho com Go como primeira linguagem de programação.  É uma linguagem bacana e interessante.  A curva de aprendizado não é grande e rapidamente você já consegue criar programas nele.

Com essa ideia em mente eu refiz a palestrada da BSD Day, rápida introdução ao Python na BSD Day 2021, em Go.

 

Claro que é uma introdução bastante rápida e não cubro muitas coisas da linguagem.  Mas espero que sirva como primeiro passo pra quem estiver interessado em aprender.

Latinoware 2021 - carreira no exterior

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Suécia
Published: October 31, 2021
Hits: 3288

Eu acabei quebrando minha promessa de ano novo de postar aqui semanalmente durante os últimos meses.  Mas tenho uma boa justificativa.  Eu escrevi um artigo pra Revista Espírito Livre, fiz duas palestras na Latinoware, organizei a PyCon Suécia, organizei a hackathon na firma e fiz uma última palestra pra Tchelinux.

Muito disso ainda não foi publicado.  Quando aparecer, com certeza crio um post sobre o assunto.

Mas entre o que já foi publicado está a palestra sobre carreira na Latinoware.

 

Foquei mais nas perguntas que geralmente aparecem no grupo do telegram.  E, claro, tinha mais assunto pra falar, mas vou guardar pra outra oportunidade :)

Trabalhando de home-office - atualização de 2021 com teclado Keychron C1

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Blog
Published: October 31, 2021
Hits: 3320
  • teclado
  • keychron

Seguindo os artigos trabalhando de home-office e trabalhando de casa - atualização de 2021, aqui vai mais uma atualização.

Eu decidi investir num teclado novo.  Mecânico, claro.  Decidi não ter mais um full size, que tem o teclado numérico, mas num um pouco mais curto.  Depois de muito olhar e pesquisar, finalmente decidi pegar um Keychron C1 com brown switch.

Fiz um vídeo do unboxing onde tem até uma comparação de som com o teclado que usava anteriormente, que é do tipo blue switch.

Mas nem tudo foi uma maravilha em Linux.

Pra fazer o teclado funcionar corretamente eu precisei usar o modo Mac.  No modo Windows, de jeito nenhum eu consegui fazer funcionar as teclas de funções.  Mesmo no modo Mac eu precisei ajustar uns parâmetros pra tudo dar certo.

Precisei criar o arquivo /etc/moprobe.d/hid_apple.conf da seguinte maneira:

echo "options hid_apple fnmode=2 swap_opt_cmd=1" >> /etc/modprobe.d/hid_apple.conf

Com isso o kernel reconhece o teclado e aplica a configuração correta.  Então as teclas de função F1-F12 são o padrão e preciso apertar a tecla "fn" pra usar as funções.

Existem várias opções de troca de firmware pra mudar cores, etc, mas confesso que não é algo que eu realmente pense em fazer.   Pra mim basta ser um teclado mecânico confortável, o que realmente é, e ter um teclado luminoso (às vezes trabalho no escuro e isso ajuda).

Update em 2022-05-03

Como reinstalei meu laptop acabei percebendo que dica de cima faltaram algumas coisas.

Primeiro que pra ativar manualmente o teclado, basta rodar o seguinte comando como root:

echo 0 >> /sys/module/hid_apple/parameters/fnmode

depois que ao criar o arquivo no modprobe, é preciso também re-gerar o arquivo de initram com o comando:

update-initramfs -u -k all

Update em 2025-03-09: Atualizado o comando em /etc/modprobe.d/hid_apple.conf com a configuração atual.

Usando a GPU para renderizar vídeo

Details
Written by: Helio Loureiro
Category: Linux
Published: October 31, 2021
Hits: 4078

Durante a útima gravação do Unix Load On, Ingo comentou sobre aceleração de hardware via VAAPI.  Eu imaginava que isso apenas era possível com GPUs da NVIDIA, mas depois que ele comentou sobre VAPI rodando em Intel, fui atrás de como isso funcionava.

Então fiz o teste de criar um vídeo a partir das imagens que fiz da troca de pneus da bicicleta pros de inverno.

O primeiro foi usando a CPU.

  $ rm -f out.mp4; time ffmpeg -r 60 -i image-%03d.jpg -c:v libx264 -vf fps=60 -pix_fmt yuv420p out.mp4                                                                                                          
  ffmpeg version 3.4.8-0ubuntu0.2 Copyright (c) 2000-2020 the FFmpeg developers
    built with gcc 7 (Ubuntu 7.5.0-3ubuntu1~18.04)
    configuration: --prefix=/usr --extra-version=0ubuntu0.2
    --toolchain=hardened --libdir=/usr/lib/x86_64-linux-gnu
    --incdir=/usr/include/x86_64-linux-gnu --enable-gpl --disable-stripping
    --enable-avresample --enable-avisynth --enable-gnutls --enable-ladspa
    --enable-libass --enable-libbluray --enable-libbs2b --enable-libcaca
    --enable-libcdio --enable-libflite --enable-libfontconfig
    --enable-libfreetype --enable-libfribidi --enable-libgme
    --enable-libgsm --enable-libmp3lame --enable-libmysofa
    --enable-libopenjpeg --enable-libopenmpt --enable-libopus
    --enable-libpulse --enable-librubberband --enable-librsvg
    --enable-libshine --enable-libsnappy --enable-libsoxr
    --enable-libspeex --enable-libssh --enable-libtheora --enable-libtwolame
    --enable-libvorbis --enable-libvpx --enable-libwavpack --enable-libwebp
    --enable-libx265 --enable-libxml2 --enable-libxvid --enable-libzmq
    --enable-libzvbi --enable-omx --enable-openal --enable-opengl
    --enable-sdl2 --enable-libdc1394 --enable-libdrm --enable-libiec61883
    --enable-chromaprint --enable-frei0r --enable-libopencv --enable-libx264
    --enable-shared
    libavutil      55. 78.100 / 55. 78.100
    libavcodec     57.107.100 / 57.107.100
    libavformat    57. 83.100 / 57. 83.100
    libavdevice    57. 10.100 / 57. 10.100
    libavfilter     6.107.100 /  6.107.100
    libavresample   3.  7.  0 /  3.  7.  0
    libswscale      4.  8.100 /  4.  8.100
    libswresample   2.  9.100 /  2.  9.100
    libpostproc    54.  7.100 / 54.  7.100
  Input #0, image2, from 'image-%03d.jpg':
    Duration: 00:00:25.24, start: 0.000000, bitrate: N/A
      Stream #0:0: Video: mjpeg, yuvj420p(pc, bt470bg/unknown/unknown),
      4000x3000 [SAR 1:1 DAR 4:3], 25 fps, 25 tbr, 25 tbn, 25 tbc
  Stream mapping:
    Stream #0:0 -> #0:0 (mjpeg (native) -> h264 (libx264))
  Press [q] to stop, [?] for help
  [swscaler @ 0x56448c3106c0] deprecated pixel format used, make sure you did set range correctly
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] using SAR=1/1
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] using cpu capabilities: MMX2 SSE2Fast SSSE3 SSE4.2 AVX FMA3 BMI2 AVX2
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] profile High, level 6.0
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] 264 - core 152 r2854 e9a5903 - H.264/MPEG-4
  AVC codec - Copyleft 2003-2017 - http://www.videolan.org/x264.html -
  options: cabac=1 ref=3 deblock=1:0:0 analyse=0x3:0x113 me=hex subme=7
  psy=1 psy_rd=1.00:0.00 mixed_ref=1 me_range=16 chroma_me=1 trellis=1
  8x8dct=1 cqm=0 deadzone=21,11 fast_pskip=1 chroma_qp_offset=-2 threads=6
  lookahead_threads=1 sliced_threads=0 nr=0 decimate=1 interlaced=0
  bluray_compat=0 constrained_intra=0 bframes=3 b_pyramid=2 b_adapt=1
  b_bias=0 direct=1 weightb=1 open_gop=0 weightp=2 keyint=250 keyint_min=25
  scenecut=40 intra_refresh=0 rc_lookahead=40 rc=crf mbtree=1 crf=23.0
  qcomp=0.60 qpmin=0 qpmax=69 qpstep=4 ip_ratio=1.40 aq=1:1.00
  Output #0, mp4, to 'out.mp4':
    Metadata:
      encoder         : Lavf57.83.100
      Stream #0:0: Video: h264 (libx264) (avc1 / 0x31637661), yuv420p,
      4000x3000 [SAR 1:1 DAR 4:3], q=-1--1, 60 fps, 15360 tbn, 60 tbc
      Metadata:
        encoder         : Lavc57.107.100 libx264
      Side data:
        cpb: bitrate max/min/avg: 0/0/0 buffer size: 0 vbv_delay: -1
  frame=  631 fps=1.1 q=-1.0 Lsize=   64381kB time=00:00:10.46 bitrate=50388.8kbits/s speed=0.0188x
  video:64372kB audio:0kB subtitle:0kB other streams:0kB global headers:0kB muxing overhead: 0.013232%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] frame I:11    Avg QP:23.13  size:216485
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] frame P:236   Avg QP:25.43  size:133712
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] frame B:384   Avg QP:25.38  size: 83278
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] consecutive B-frames: 14.1% 11.7%  7.6% 66.6%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] mb I  I16..4: 16.8% 81.8%  1.4%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] mb P  I16..4: 24.8% 44.9%  0.4%  P16..4:
  16.1%  1.8%  0.9%  0.0%  0.0%    skip:11.1%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] mb B  I16..4: 12.5% 18.4%  0.1%  B16..8:
  21.0%  2.2%  0.3%  direct: 2.5%  skip:43.1%  L0:50.8% L1:46.8% BI: 2.4%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] 8x8 transform intra:62.8% inter:92.5%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] coded y,uvDC,uvAC intra: 29.1% 18.4% 0.7% inter: 11.4% 16.9% 0.1%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] i16 v,h,dc,p: 41% 27% 23%  9%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] i8 v,h,dc,ddl,ddr,vr,hd,vl,hu: 29% 22% 42%  2%  1%  1%  1%  1%  1%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] i4 v,h,dc,ddl,ddr,vr,hd,vl,hu: 31% 17% 19%  6%  6%  6%  6%  5%  3%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] i8c dc,h,v,p: 66% 16% 18%  1%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] Weighted P-Frames: Y:33.5% UV:16.5%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] ref P L0: 40.1% 13.1% 23.2% 17.1%  6.5%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] ref B L0: 59.5% 30.9%  9.6%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] ref B L1: 83.0% 17.0%
  [libx264 @ 0x56448c268ee0] kb/s:50142.36
  1190.99user 25.61system 9:17.29elapsed 218%CPU (0avgtext+0avgdata 2714684maxresident)k
  117280inputs+128944outputs (45major+630483minor)pagefaults 0swaps

9 minutos e 17 segundos.  Usando 218% de CPU, de um laptop com 4 CPUs.  Esse é o funcionamento normal.

E usando a GPU pra isso?  Eu demorei um pouco pra acertar os parâmetros pra usar a VAAPI, mas no fim deu certo.

  $ rm -f out.mp4; time ffmpeg -vaapi_device /dev/dri/renderD128 -r 60 -i image-%03d.jpg -vf 'format=nv12,hwupload,fps=60' -c:v h264_vaapi  -pix_fmt vaapi_vld out.mp4                                           
  ffmpeg version 3.4.8-0ubuntu0.2 Copyright (c) 2000-2020 the FFmpeg developers
    built with gcc 7 (Ubuntu 7.5.0-3ubuntu1~18.04)
    configuration: --prefix=/usr --extra-version=0ubuntu0.2
    --toolchain=hardened --libdir=/usr/lib/x86_64-linux-gnu
    --incdir=/usr/include/x86_64-linux-gnu --enable-gpl --disable-stripping
    --enable-avresample --enable-avisynth --enable-gnutls --enable-ladspa
    --enable-libass --enable-libbluray --enable-libbs2b --enable-libcaca
    --enable-libcdio --enable-libflite --enable-libfontconfig
    --enable-libfreetype --enable-libfribidi --enable-libgme
    --enable-libgsm --enable-libmp3lame --enable-libmysofa
    --enable-libopenjpeg --enable-libopenmpt --enable-libopus
    --enable-libpulse --enable-librubberband --enable-librsvg
    --enable-libshine --enable-libsnappy --enable-libsoxr
    --enable-libspeex --enable-libssh --enable-libtheora --enable-libtwolame
    --enable-libvorbis --enable-libvpx --enable-libwavpack --enable-libwebp
    --enable-libx265 --enable-libxml2 --enable-libxvid --enable-libzmq
    --enable-libzvbi --enable-omx --enable-openal --enable-opengl
    --enable-sdl2 --enable-libdc1394 --enable-libdrm --enable-libiec61883
    --enable-chromaprint --enable-frei0r --enable-libopencv --enable-libx264
    --enable-shared
    libavutil      55. 78.100 / 55. 78.100
    libavcodec     57.107.100 / 57.107.100
    libavformat    57. 83.100 / 57. 83.100
    libavdevice    57. 10.100 / 57. 10.100
    libavfilter     6.107.100 /  6.107.100
    libavresample   3.  7.  0 /  3.  7.  0
    libswscale      4.  8.100 /  4.  8.100
    libswresample   2.  9.100 /  2.  9.100
    libpostproc    54.  7.100 / 54.  7.100
  Input #0, image2, from 'image-%03d.jpg':
    Duration: 00:00:25.24, start: 0.000000, bitrate: N/A
      Stream #0:0: Video: mjpeg, yuvj420p(pc, bt470bg/unknown/unknown),
      4000x3000 [SAR 1:1 DAR 4:3], 25 fps, 25 tbr, 25 tbn, 25 tbc
  Stream mapping:
    Stream #0:0 -> #0:0 (mjpeg (native) -> h264 (h264_vaapi))
  Press [q] to stop, [?] for help
  [swscaler @ 0x5577c4cfb3c0] deprecated pixel format used, make sure you did set range correctly
  Output #0, mp4, to 'out.mp4':
    Metadata:
      encoder         : Lavf57.83.100
      Stream #0:0: Video: h264 (h264_vaapi) (High) (avc1 / 0x31637661),
      vaapi_vld, 4000x3000 [SAR 1:1 DAR 4:3], q=0-31, 60 fps, 15360 tbn,
      60 tbc
      Metadata:
        encoder         : Lavc57.107.100 h264_vaapi
  frame=  631 fps=9.3 q=-0.0 Lsize=  133604kB time=00:00:10.48
  bitrate=104401.7kbits/s speed=0.154x
  video:133596kB audio:0kB subtitle:0kB other streams:0kB global headers:0kB
  muxing overhead: 0.006032%
  59.94user 1.03system 1:08.18elapsed 89%CPU (0avgtext+0avgdata 120480maxresident)k
  3504inputs+267264outputs (0major+44766minor)pagefaults 0swaps

Resultado?  1 minuto e 08 segundos.  Incrível.  Usou 89% de CPU, o que significa que das 4 CPUs, uma somente ficou ocupada.  E não 100%, apenas 90%.

Realmente incrível.

Não são todos os formatos de vídeo que são suportados, mas pra ter esse desempenho acho que vale sacrificar os formatos pra gerar um simples mp4.

 UPDATE: 2021-11-01.  O vídeo que renderizei pros testes.

 

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