Durante a Campus Party Brasil 2011 (#cpbr4) trabalhei como voluntário na área de Software Livre. Entre várias coisas legais que ocorreram, uma foi o fato do Maddog sempre ficar próximo de nós. E não foi que bem no dia que fiz uma piada com ele, falando que tinha lugar na bancada da Microsoft - esse dia estava difícil achar uma cadeira e cabo de rede sobrando, veio uma repórter do G1 e escreveu sobre ambos: Maddog e minha piada.
São os meus 5 minutos de fama geek.
Como alguém já disse antes: nem todo restart é bom.
Mas infelizmente isso é necessário em alguns momentos. E meu roteador wireless Netgear WGR614 v7 chegou nesse ponto. Diariamente ele exige um leve "restart" pra poder funcionar direito na parte wireless, do contrário nada consegue se conectar nele: notebook, netbook, xbox360, celulares...
Deve ser alguma feature chinesa pois todos os produtos de lá padecem do mesmo mal, que sempre começa a aparecer depois de mais de 1 ano de uso. Deve ser uma estratégia de marketing pra nos forçar a fazer um upgrade. Igual ao Windows.
Mas voltando ao problema e sua solução, resolvi partir pra um restart automático (restart do bom, pra deixar claro). Então primeiramente descobri que o roteador faz um restart ao salvar as configurações de wireless. Em seguinda utilizei o Add-on do firefox, Live HTTP Headers, que ajudou a capturar os dados enviados ao equipamento:
POST /wlg_adv.cgi HTTP/1.1
Host: 192.168.34.1
User-Agent: Mozilla/5.0 (X11; U; Linux i686; pt-BR; rv:1.9.2.13) Gecko/20101206 Ubuntu/10.04 (lucid) Firefox/3.6.13
Accept: text/html,application/xhtml+xml,application/xml;q=0.9,*/*;q=0.8
Accept-Language: pt-br,pt;q=0.8,en-us;q=0.5,en;q=0.3
Accept-Encoding: gzip,deflate
Accept-Charset: ISO-8859-1,utf-8;q=0.7,*;q=0.7
Keep-Alive: 115
Connection: keep-alive
Referer: http://192.168.34.1/WLG_adv.htm
Authorization: Basic ZnVjazp5b3U=
Content-Type: application/x-www-form-urlencoded
Content-Length: 60
enable_ap=enable_ap&ssid_bc=ssid_bc&enable_wmm=0&Apply=Apply
O router exige autenticação, o que pode ser visto pela entrada "Authorization: Basic ZnVjazp5b3U=", que não usa criptografia mas um encode de base 64.
Então criei um script pra fazer o trabalho sujo e enviar os mesmos dados ao roteador, mas em Python.
#! /usr/bin/env python
# Script to restart daily my wireless router
# by Helio Loureiro
import httplib
import base64
import urllib
from time import ctime
user = "admin"
passw = "password"
host = "192.168.0.1"
def GetAuth(user = "user", passw = "passwd"):
auth = user + ":" + passw
return base64.encodestring(auth)[:-1]
headers = {
"Host" : host ,
"User-Agent" : "Mozilla/5.0 (Python)",
"Accept" : "text/html,application/xhtml+xml,application/xml;q=0.9,*/*;q=0.8" ,
"Accept-Language" : "pt-br,pt;q=0.8,en-us;q=0.5,en;q=0.3",
"Accept-Encoding" : "gzip,deflate",
"Accept-Charset" : "ISO-8859-1,utf-8;q=0.7,*;q=0.7",
"Referer" : "http://192.168.34.1/WLG_adv.htm" ,
"Authorization" : "Basic " + GetAuth(user, passw),
"Content-Type" : "application/x-www-form-urlencoded"
}
post_params = {
"enable_ap" : "enable_ap" ,
"ssid_bc" : "ssid_bc",
"enable_wmm" : "0",
"Apply" : "Apply"
}
params = urllib.urlencode(post_params)
web = httplib.HTTPConnection(host)
web.request("POST", "/wlg_adv.cgi", params, headers)
response = web.getresponse()
if (response.status == 200):
print "[" + ctime() + "] Wireless router restarted successfully"
else:
print "[" + ctime() + "] Restart FAILED"
data = response.read()
web.close()
Os dados necessários são usuário, senha e IP do roteador wireless (user, passw e host). Adicionando o script à crontab, o roteador será reiniciado diariamente, aumentando um pouco mais a longevidade de tal produto Chinês.
Hoje, no meio das minhas férias, dei uma conectada na rede da empresa pra verificar uns mails (de uns amigos perdidos que mandaram pro endereço errado).
Por lá o comunicador oficial é o Lotus Sametime, da IBM. Sempre conectei utilizando o Pidgin, um dos melhores clientes multi-serviço para IMs que conheço, e utilizando o módulo meanwhile pra conectar no servidor de sametime. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o mesmo não funcionava mais. Apenas recebia uma mensagem de "Version Mismatch" no rodapé do Pidgin e a conexão se encerrava.
Felizmente encontrei fácil uma solução no site do Pidgin, no TT#12623. A solução sugere que o meanwhile seja configurado pra esconder sua identificação (hide), o que já era feito. Então editei o arquivo ~/.purple/accounts.xml e adicionei somente uma linha com a informação abaixo:
<settings>
<setting name='fake_client_id' type='bool'>1</setting>
<setting name='client_minor' type='int'>8511</setting>
<setting name='port' type='int'>1533</setting>
<setting name='force_login' type='bool'>1</setting>
<setting name='server' type='string'>sametime.internal.server.com</setting>
</settings>
Funcionou xuxu beleza. Reiniciei o Pidgin e imediatamente conectei e pude ver os contatos online.
Somente algumas pessoas sabem, mas eu criei um encurtador de url, o http://eri.cx. A idéia é que seja usado para encurtar as URL da empresa. E também serviu pra mostrar que algo tão simples quanto o encurtador não demanda tanto trabalho, nem pessoas.
Essa última afirmação pode soar estúpida, mas em grandes corporações não. Como somos cercados por idiotas engravatados, algumas atitudes como essa, de criar algo que precisávamos, são necessárias.
Mas eu mesmo estava meio frustrado com o encurtador uma vez que seu uso exigia (na verdade eu que achava que exigia) a compilação dos módulos do Choqok para uso no Twitter, entre outros. O Choqok, para quem não conheçe, é um ótimo cliente KDE4 pra Twitter.
Aproveitando minhas sagradas férias, resolvi olhar um pouco mais a documentação do Yourls, projeto no qual o eri.cx é baseado, pra verificar se isso não era possível de uma forma mais simples. Vi que existe uma API pra isso, a yourls-api.php, mas seu uso não era tão simples quanto eu achava. Ou era e eu não percebi. Mas enfim deu certo e aqui estou descrevendo como configurar.
No próprio Choqok, na aba de Configurações (ou Settings, se estiver em inglês como o meu), clique no último item, Configure Choqok. Ele abrirá a tela de configuração, onde deve-se ir à aba de "encurtadores de url", ou "url shortening". Nessa pasta, selecione o encurtador do tipo Yourls e em seguida clique na ferramenta ao lado, pra configurar.
Na parte de "Yourls API URL", entre como no formato mostrado acima: http://eri.cx/yourls-api?
Foi difícil acertar essa configuração, uma vez que a documentação não é muito clara tanto do lado do Yourls quanto do Choqok, mas deu certo. Precisei dar uma olhada no tráfego web, com o wireshark, pra poder verificar o formato enviado e recebido, uma vez que tenho outra API, a http://eri.cx/api.php, que retorna a URL que será encurtada sem mais nada (exemplo, algo como enviando http://eri.cx/api.php?url=http://helio.loureiro.eng.br retorna http://eri.cx/1).
helio@shibboleet:~$ lynx -dump " http://eri.cx/api.php?url=http://helio.loureiro.eng.br"
http://eri.cx/1
helio@shibboleet:~$ lynx -dump -source " http://eri.cx/yourls-api.php?action=shorturl&format=xml&url=http://helio.loureiro.eng.br"
<?xml version="1.0" encoding="iso-8859-1"?>
<result>
<status>fail</status>
<code>error:url</code>
<url>
<keyword></keyword>
<url>http://helio.loureiro.eng.br</url>
<title>Welcome to the Frontpage</title>
<date>2010-11-09 20:45:13</date>
<ip>198.24.5.13</ip>
<clicks>9</clicks>
</url>
<message>http://helio.loureiro.eng.br already exists in database</message>
<title>Welcome to the Frontpage</title>
<shorturl>http://eri.cx/1</shorturl>
<statusCode>200</statusCode>
</result>
O próximo passo é criar um descritivo de uso para configuração de ferramentas externas. Difícil que preciso fazer isso pra ferramentas em Windows...
Pra quem achar as configurações muito parecidas com o http://miud.in, não é mera coincidência não. Eu realmente pedi ajuda e conselhos ao seu criador, Eduardo Maçan, e sempre olho o mesmo pra ver como o Maçan fez as configurações, inclusive das ferramentas.
Meio tosco, meio fora de lugar, mas adicionei os links do AdSense ao site.
Não espero uma enormidade de retorno, mas... acho que não fará mal algum também.
Gostaria de adicionar ao topo da página, mas tenho encontrado muitas dificuldades de layout com esse tema no Joomla. Talvez isso mostre que já é hora de trocar o mesmo.
Aproveitando as resoluções de ano novo, alterei o template de CSS da página principal do site. Editei o "templates/ja_purity/css/template.css" e fiz a seguinte alteração:
table.contentpaneopen {
border: none;
border-collapse: collapse;
border-spacing: 0;
color: #FFFFFF;
}
Isso melhorou as fontes que aparecem na parte de cima, logo abaixo do logo do site, com informações em branco (cor #FFFFFF).
2011 está aí, férias também, então nada mais justo que acertar essas pequenas pendências de 2010.
= Um pequeno adendo =
Depois de publicar, vi que o links continuavam escuros. Fiz mais um pequeno adendo ao mesmo arquivo:
table.contentpaneopen a {
color: #FFFFFF;
}
Como já tinha comentado no post anterior, adquiri um laptop novo. Decidi fazer isso pra me livrar da chateação corporativa do laptop da empresa. Agora posso utilizar Linux ou FreeBSD, ou o que eu quiser, incondicionalmente, sem amolação. No momento estou com Linux, Ubuntu pra ser mais preciso, mas com certeza gostaria de rodar FreeBSD nele, o que não farei até que o suporte pra suspend/hibernate esteja mais maduro.
Devido às restrições dos aplicativos da empresa, que estão empacados em 32 bits, optei por utilizar Ubuntu X86 ao invés do AMD64. Se perdi desempenho, nem percebi. Habilitei o kernel com PAE, pra endereçar os 4 GB de memória e tudo está funcionando bem.
Mas vamos a uma descrição um pouco mais completa do laptop:
Nem vou detalhar sobre os drivers pois o Ubuntu, ou mais precisamente o Kubuntu, reconheceu tudo de primeira. Vídeo, webcam, wireless, tudo mesmo saiu funcionando com uma pequena exceção: o ACPI de eventos de bateria. No momento o sistema não detecta que está na tomada ou não, não ativando automaticamente os modos de conservação de energia.
Outro detalhe ruim é o teclado. Veio de novo num formato bizarro, não ABNT2, apesar do manual jurar ser um. Resolvi isso da forma mais lusitana possível (ou patolonização, pra quem conheçe o Patola), cobrindo as teclas - pra não me confundir - e utilizando o formato us_intl. Existiam outras opções, como re-mapear o teclado com xmodmap, mas deixar o teclado coberto ficou mais engraçado e ainda por cima evita que os "não iniciados" tentem usar meu laptop.
A bateria, de 6 células, devia se candidatar a Deputado ou outro cargo público, pois jura trabalhar incansávelmente por todo tempo possível sem eletricidade, alcançando até 6 horas de autonomia. Chega, quando tanto, a no máximo 3 horas, isso utilizando o perfil de "powersave". No momento tenho deixado a bateria descarregar até 10% antes de religar na tomada, pra tentar aumentar sua vida útil.
Falando em tomadas, essa veio com o formato novo, de 3 pinos que não encaixam em lugar nenhum. Felizmente consegui trocar o "rabixo" da tomada pelo do HP, que ainda é do formato antigo. E provavelmente precisarei usar os 2 quando estiver na rua, pois a conexão de tomadas tornou-se uma aventura agora: nunca se sabe que padrão irá encontrar.
Dessa vez optei por criar somente uma partição criptografada, o "/home" e fazer um link de "/root", "/tmp" e "/usr/local/tmp" (onde guardava alguns arquivos de trabalho) para esse mesmo diretório. Anteriormente todos já eram criptografados, mas isso exigia que eu entrasse com 3 senhas de partição durante o boot. Agora foi reduzido para somente 1 única vez. A recuperação de dados levou quase um dia, pois fiz a sincronização com o HD externo com "rsync" e extrai tudo com "tar". Tudo sobre partições XFS, que comecei a utilizar depois da sugestão do @eduardomacan, e que realmente funcionam muito bem para recovery rápido dos dados após um desligamento mal feito.
A análise é muito prematura, mas foi com o mesmo tempo que passei com o Dell, que devolvi. Com esse, vou ficar apesar do teclado.
Com certeza o tamanho e peso fizeram toda a diferença.
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Um último post antes da ceia de Natal, pra fechar bem o dia.
Utilizando o kdenlive (grande dica via Twitter, nem lembro de quem, mas foi uma ótima dica), editei o longo e moroso vídeo original (os vários na verdade) e fiz um pequeno "unboxing" do laptop.
Provavelmente estarei escrevendo uma pequena comparação entre o Sony Vaio e o Dell.
Faz tempo que não escrevo nada por aqui, e confesso que estava com saudades.
Muito coisa mudou desde o meu último post. Shibboleet foi devolvida, migrei pra Ubuntu, comprei outro xbox360, vendi o anterior, criei um encurtador e a reta final do ano veio com tudo: projetos, mais projetos e muito mais projetos. Por isso escrevi tão pouco por aqui.
Começando pela Shibboleet, minha recém adquirida máquina, um Dell Vostro 3500, que foi sumariamente devolvida. Quando abri o pacote, realmente levei um susto: enorme. O equipamento era muito grande. Eu o imaginava como um PowerBook 13 polegadas, só que um *pouquinho* maior. Esse pouco era imenso, tanto em largura e comprimento quanto em altura, o que fazia meus pulso doerem com a digitação.
Invariavelmente tenho de mexer no xorg e acertar as frequências do monitor. Isso não é tão necessário no Linux, mas em FreeBSD é impossível ter uma tela gráfica usável sem o xorg.conf criado.
E testando no Dell Vostro 3500, só consigo uma tela 1024x768 justamente pela falta das frequências suportadas. Para corrigir isso, criei um script já faz alguns anos, mas não tinha publicado ainda. É baseado no xrandr e deve ser rodado a partir da tela gráfica, por pior que seja sua resolução.
#! /usr/bin/perl
$H_SIZE = 1280; # standard horizontal size
$V_SIZE = 800; # standard vertical size
@SIZES = qw( 1280 1152 1024 800 1200 1400 1600 1800 1900 1920 2048);
print "Section \"Modes\"\n\tIdentifier \"MyModes\"\n";
foreach $hs (@SIZES) {
$rate = $hs / $H_SIZE;
$vs = $V_SIZE * $rate;
foreach $freq qw(60 75) {
print "\t\t# $hs x $vs ($rate - $freq Hz)\n";
$output = `gtf $hs $vs $freq -x`;
foreach $line (split(/\n/, $output)) {
next if ($line !~ /[0-9a-z]/);
$line =~ s/ *//;
print "\t\t".$line."\n";
next if ($line =~ "#");
$line =~ s/\"//g;
$line =~ s/_(\d+)//g;
$line =~ s/Modeline //g;
$cmd = "xrandr --newmode ".$line ;
system($cmd."> /dev/null 2>&1");
#print $cmd."\n";
$modeline = $line;
$modeline =~ s/ .*//g;
#print "Mode: $modeline\n";
$cmd = "xrandr --addmode LVDS $modeline > /dev/null 2>&1";
system($cmd);
}
}
}
print "EndSection\n";
O resultado já sai no formato do xorg.conf:
Section "Modes"
Identifier "MyModes"
# 1280 x 800 (1 - 60 Hz)
# 1280x800 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 49.68 kHz; pclk: 83.46 MHz
Modeline "1280x800_60.00" 83.46 1280 1344 1480 1680 800 801 804 828 -HSync +Vsync
# 1280 x 800 (1 - 75 Hz)
# 1280x800 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 62.62 kHz; pclk: 107.21 MHz
Modeline "1280x800_75.00" 107.21 1280 1360 1496 1712 800 801 804 835 -HSync +Vsync
# 1152 x 720 (0.9 - 60 Hz)
# 1152x720 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 44.76 kHz; pclk: 67.32 MHz
Modeline "1152x720_60.00" 67.32 1152 1208 1328 1504 720 721 724 746 -HSync +Vsync
# 1152 x 720 (0.9 - 75 Hz)
# 1152x720 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 56.40 kHz; pclk: 86.63 MHz
Modeline "1152x720_75.00" 86.63 1152 1224 1344 1536 720 721 724 752 -HSync +Vsync
# 1024 x 640 (0.8 - 60 Hz)
# 1024x640 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 39.78 kHz; pclk: 52.83 MHz
Modeline "1024x640_60.00" 52.83 1024 1072 1176 1328 640 641 644 663 -HSync +Vsync
# 1024 x 640 (0.8 - 75 Hz)
# 1024x640 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 50.17 kHz; pclk: 67.44 MHz
Modeline "1024x640_75.00" 67.44 1024 1080 1184 1344 640 641 644 669 -HSync +Vsync
# 800 x 500 (0.625 - 60 Hz)
# 800x500 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 31.08 kHz; pclk: 31.33 MHz
Modeline "800x500_60.00" 31.33 800 824 904 1008 500 501 504 518 -HSync +Vsync
# 800 x 500 (0.625 - 75 Hz)
# 800x500 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 39.22 kHz; pclk: 40.17 MHz
Modeline "800x500_75.00" 40.17 800 832 912 1024 500 501 504 523 -HSync +Vsync
# 1200 x 750 (0.9375 - 60 Hz)
# 1200x750 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 46.62 kHz; pclk: 73.10 MHz
Modeline "1200x750_60.00" 73.10 1200 1256 1384 1568 750 751 754 777 -HSync +Vsync
# 1200 x 750 (0.9375 - 75 Hz)
# 1200x750 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 58.73 kHz; pclk: 93.96 MHz
Modeline "1200x750_75.00" 93.96 1200 1272 1400 1600 750 751 754 783 -HSync +Vsync
# 1400 x 875 (1.09375 - 60 Hz)
# 1400x875 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 54.36 kHz; pclk: 100.46 MHz
Modeline "1400x875_60.00" 100.46 1400 1480 1624 1848 875 876 879 906 -HSync +Vsync
# 1400 x 875 (1.09375 - 75 Hz)
# 1400x875 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 68.55 kHz; pclk: 128.87 MHz
Modeline "1400x875_75.00" 128.87 1400 1488 1640 1880 875 876 879 914 -HSync +Vsync
# 1600 x 1000 (1.25 - 60 Hz)
# 1600x1000 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 62.10 kHz; pclk: 133.14 MHz
Modeline "1600x1000_60.00" 133.14 1600 1704 1872 2144 1000 1001 1004 1035 -HSync +Vsync
# 1600 x 1000 (1.25 - 75 Hz)
# 1600x1000 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 78.30 kHz; pclk: 169.13 MHz
Modeline "1600x1000_75.00" 169.13 1600 1704 1880 2160 1000 1001 1004 1044 -HSync +Vsync
# 1800 x 1125 (1.40625 - 60 Hz)
# 1800x1125 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 69.84 kHz; pclk: 169.29 MHz
Modeline "1800x1125_60.00" 169.29 1800 1920 2112 2424 1125 1126 1129 1164 -HSync +Vsync
# 1800 x 1125 (1.40625 - 75 Hz)
# 1800x1125 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 88.05 kHz; pclk: 216.25 MHz
Modeline "1800x1125_75.00" 216.25 1800 1928 2128 2456 1125 1126 1129 1174 -HSync +Vsync
# 1900 x 1187.5 (1.484375 - 60 Hz)
# 1904x1187 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 73.74 kHz; pclk: 189.95 MHz
Modeline "1904x1187_60.00" 189.95 1904 2032 2240 2576 1187 1188 1191 1229 -HSync +Vsync
# 1900 x 1187.5 (1.484375 - 75 Hz)
# 1904x1187 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 92.92 kHz; pclk: 242.35 MHz
Modeline "1904x1187_75.00" 242.35 1904 2048 2256 2608 1187 1188 1191 1239 -HSync +Vsync
# 1920 x 1200 (1.5 - 60 Hz)
# 1920x1200 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 74.52 kHz; pclk: 193.16 MHz
Modeline "1920x1200_60.00" 193.16 1920 2048 2256 2592 1200 1201 1204 1242 -HSync +Vsync
# 1920 x 1200 (1.5 - 75 Hz)
# 1920x1200 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 93.97 kHz; pclk: 246.59 MHz
Modeline "1920x1200_75.00" 246.59 1920 2064 2272 2624 1200 1201 1204 1253 -HSync +Vsync
# 2048 x 1280 (1.6 - 60 Hz)
# 2048x1280 @ 60.00 Hz (GTF) hsync: 79.50 kHz; pclk: 221.33 MHz
Modeline "2048x1280_60.00" 221.33 2048 2192 2416 2784 1280 1281 1284 1325 -HSync +Vsync
# 2048 x 1280 (1.6 - 75 Hz)
# 2048x1280 @ 75.00 Hz (GTF) hsync: 100.20 kHz; pclk: 280.56 MHz
Modeline "2048x1280_75.00" 280.56 2048 2200 2424 2800 1280 1281 1284 1336 -HSync +Vsync
EndSection
Bastando somente adicionar os valores de frequência, cujo nome é "MyModes", dentro de "Monitor", como abaixo:
Section "Monitor"
DisplaySize 300 230
HorizSync 28-82
Identifier "Monitor1"
ModelName "1280X1024@60HZ"
Option "DPMS"
VendorName "--> LCD"
VertRefresh 50-60
UseModes "MyModes"
EndSection
Finalmente decidi concretizar meu sonho de consumo e comprei um Dell Vostro, mas o 3500 ao invés do 3300. No momento espero poder realizar a troca por um 3300 pois o mesmo é muito grande em suas dimensões (e peso), mas isso é outro assunto.
Na instalação do sistema, fiquei na dúvida em qual seria o hostname perfeito pro novo laptop. E hostname não é somente um nome: é toda a personalidade do seu sistema.
Meu laptop anterior chamava-se, ou melhor, ainda chama, uma vez que continua comigo, musashi. Uma homenagem ao grande espadachim e mestre da arte da estratégia japonesa. E também porque o batismo dele ocorreu exatamente durante a leitura do livro homônimo.
O meu outro laptop, um iBook branco de 12 polegadas, chama-se xuxu.
Então precisava de um nome pro mais novo membro da família computacional de casa. Adotei inicialmente musashi-v3500, mas confesso que usar números e símbolos é algo tão frio que reservo essa falta de imaginação patogênica para as máquinas do trabalho.
Foi então que decidi usar o nome Bazinga. Seria uma clara homenagem ao seriado "The Big Bang Theory", e me elevaria aos níveis mais nerds possíveis. Mas durante esse pensamento, tive uma epifania: shibboleet.
shibboleet surgiu recentemente num quadrinho do xkcd. Encontrei o mesmo traduzido para português:
Achei fantástica a piada somente pelo "momento" da coisa, pela falta de suporte do help-desk. Como temos o suporte da HP na empresa, pra área de TI, senti o mesmo que o cara acima.
Mas recentemente, buscando essa mesma tira pra lembrar a palavra shibboleet, encontrei um artigo sobre o seu significado. Aparentemente é a fusão de shibboleth, uma palavra hebraica que é usada para distiguir se a pessoa que a pronuncia corretamente é de origem judaica, e leet, que quer dizer na linguagem *hacker* liderar.
XKCD é realmente uma viagem geek. Espero que meu novo laptop também o seja.
Usuários Debian ou Ubuntu, ou um de seus derivados, frequentemente encontram problema de chave ao realizar um "apt-get update", como abaixo:
root@musashi:DEBIAN# apt-get update
Get:1 http://dl.google.com stable Release.gpg [189 B]
Ign http://dl.google.com/linux/chrome/deb/ stable/main Translation-en
Hit http://ftp.de.debian.org squeeze Release.gpg
[... várias linhas suprimidas ...]
Hit ftp://debian.oregonstate.edu testing/main i386 Packages/DiffIndex
Hit ftp://debian.oregonstate.edu testing/contrib i386 Packages/DiffIndex
Hit ftp://debian.oregonstate.edu testing/non-free i386 Packages/DiffIndex
Fetched 5,197 B in 49s (104 B/s)
Reading package lists... Done
W: GPG error: http://deb.opera.com squeeze Release: The following signatures
couldn't be verified because the public key is not available: NO_PUBKEY F9A2F76A9D1A0061
W: GPG error: http://mirror.home-dn.net squeeze Release: The following signatures
couldn't be verified because the public key is not available: NO_PUBKEY 07DC563D1F41B907
W: GPG error: http://www.lamaresh.net squeeze Release: The following signatures
couldn't be verified because the public key is not available: NO_PUBKEY 905C75258D4B24D2
W: GPG error: http://mirror.home-dn.net testing Release: The following signatures
couldn't be verified because the public key is not available: NO_PUBKEY 07DC563D1F41B907
W: GPG error: http://www.debian-multimedia.org testing Release: The following signatures
couldn't be verified because the public key is not available: NO_PUBKEY 07DC563D1F41B907
W: GPG error: http://debian-multimedia.org squeeze Release: The following signatures
couldn't be verified because the public key is not available: NO_PUBKEY 07DC563D1F41B907
O erro de GPG mostrado é causado pela falta dessas chaves no sistema de controle do apt, o chamado chaveiro GPG (em geral localizado em "/etc/apt/trusted.gpg"). Essas chaves assinam os pacotes DEB instalados, garantido que os mesmos não foram modificados no repositório, evitando a instalação de "cavalos de tróia" e coisas de gênero (note que isso não garante a origem do pacote, por isso sempre use repositórios confiáveis).
Para corrigir, nada mais fácil que um scriptzinho, utilizando as chaves mostradas na saída de erro:
for key in F9A2F76A9D1A0061 07DC563D1F41B907 905C75258D4B24D2 \
07DC563D1F41B907 07DC563D1F41B907 07DC563D1F41B907
do
gpg --keyserver keyserver.ubuntu.com --recv $key | \
gpg --export --armor | apt-key add -
done
A saída será algo como:
gpg: requesting key 1F41B907 from hkp server keyserver.ubuntu.com
gpg: key 1F41B907: "Christian Marillat " not changed
gpg: Total number processed: 1
gpg: unchanged: 1
OK
para cada chave. O próximo "apt-get update" já não apresentará os mesmos problemas.
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Update 2022-08-29: trocado subkeys.pgp.net por keyserver.ubuntu.com uma vez que o primeiro parece estar fora do ar.
O twitter tem sugado tanto minhas energias (e meus posts) que às vezes me sinto como essa tira do Dilbert...
Será que estou ficando tão burro assim?
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