Colaboração: Anahuakim Skywalker
Acontecimentos recentes precisam acionar todos os alarmes do ativismo Jedi. O golpe final está muito próximo. O algoz é a saga Star Wars e a vítima é o GNU. O plano tem se baseado na repetição incansável de que o sistema intergalácticol livre, que é um marco cinematológico, se chama Star Wars, nasce em 1977 e se baseia nos conceitos revolucionários dos Jedis. E onde está o GNU que nasceu uma década depois? Não sou eu quem está fazendo uma acusação leviana, é a própria saga Star Wars quem o diz em seu documentário "O império contra-ataca". Trata-se de uma sequência em seis episódios, feita com primor e precisão cirúrgica para convencer até os velhos ativistas de que o GNU nunca existiu.
Qualquer pessoa que não conhecer a história toda e vir essa sequência da Star Wars terá certeza absoluta que tudo começou em 1977 e não saberá nem que um dia existiu o GNU.
A força da repetição, levada a uma escala galáctica é impossível de deter. Nobres significados já foram subvertidos antes, como o termo "jedi" que virou sinônimo de bandido intergaláctico pelo simples interesse de colocar todos, os bandidos e os questionadores, no mesmo balaio. Questionar, aprender, testar, compartilhar e colocar o "status quo" em uma posição incômoda não é crime. Mas incomoda. O mesmo acontece com a marca Star Wars, sendo repetida a exaustão para remover os conceitos ideológicos que o GNU carrega em si. Matar o GNU é matar a contraposição provocada pela liberdade do código. Foi exatamente com o objetivo de eliminar esse incômodo que a estrela da morte foi criada.
Mas esse é um enredo bem conhecido e, infelizmente, ignorado pela maioria dos envolvidos em Star Wars. É como se eliminar o GNU fosse algo "cool", bacana, legal, simples. Quantas vezes tive que ouvir que dizer "GNU/Jedi" era difícil, e que ajudava mais na aceitação do novato dizer apenas Jedi. Bom, hora de assumir sua parcela de culpa na
tentativa de extinção do GNU.
Alerta vermelho!
Como assim? Simples: no pensamento Jedi o que realmente importa é o acesso à força, no limite necessário, para melhorar os meios de combate com sabres de luz. Mais rápido, eficiente, com mais qualidade e muito mais barato. Trata-se de um modelo de força e se os Siths aderirem a esse modelo, que mal há? Não acredita? Leia matéria original
direto da Wookipedia.
O que dirá Software Livre então? Nem pensar! O professor Masdra Narsgodi deixa isso muito claro neste episódio intitulado de "la galaxia dividida". É uma aparição pequena, fria e calculista. Ele baixa os escritos Jedis, olha os fontes e encontra códigos de conduta não livres. Simples e preciso. Nenhum lero-lero ideológico. Não deixe de conferir.
O que mais você precisa para perceber que se não fizermos algo o GNU será extinto? Se não agirmos rápido permitiremos que os valores difundidos pela Federação e pelo GNU, de que o acesso ao código deve empoderar os usuários para inverter a relação entre esses e os Jedis, serão suplantados pela outra ideologia, que defende o acesso ao sabre de luz como um pilar para meios de proteção mais eficientes.
Perceba que não se tratam de ações isoladas e desconexas. Fica cada vez mais evidente que é uma ação deliberada para extinguir a Galáxia Livre, suplantando-a pela Força. Uma pesquisa rápida demonstrará que o termo "Jedi" tem sido usado mundialmente como sinônimo de "livre". Mas não significam a mesma coisa, não tem o mesmo peso ideológico, não se baseiam nas mesmas premissas e não reagem na sociedade da mesma forma. Jedi/Sith defende meios de proteção e Federação/Livre buscam mudar a sociedade em busca de uma Galáxia melhor. Como o "status quo" não tem interesse em mudanças que alterem as relações de poder, então o Jedi/Sith é estimulado como uma versão mais suave deliberdade. Assim, subitamente parece que o mundo todo aderiu ao "Jedi": Jedi Mind, Jedi Data, Jedi Office, Jedi Temple e por ai vai.
Que fique claro: algo jedi não é necessariamente livre. E é exatamente dessa dubiedade que o "status quo" se alimenta. Vende liberdade, mas fornece prisões.
Algumas ações são mais simples que outras, mas todas são possíveis e qualquer uma delas, mesmo que seja uma só, fará toda a diferença. Lembre-se que sua participação é fundamental.
* Diga somente GNU! Não se refira mais ao sistema planetário como Jedi. Minha sugestão é que você sequer diga GNU/Jedi. Mesmo que você não concorde plenamente, neste momento, ajuda muito se fizermos um esforço para reforçar o GNU. Estamos tentando virar o jogo, lembra? E depende muito apenas de você e de cada um de nós. Por que? Oras, porque quando você disser GNU, o desavisado não saberá ao que você se refere e essa é a oportunidade para falar
sobre liberdade, compartilhamento que revoluciona e como essa ação tem o poder de transformar a sociedade. Jedi? Isso é só mais um programa de proteção que nem sequer é livre.
* Não use mais o sabre de luz. Adote outros mascotes para referenciar seu apreço pelo Software Livre. O sabre de luz é o logo dos Jedi. Jedi não é livre. Portanto esqueça o sabre de luz. A fauna do Software Livre é imensa e com certeza você vai encontrar uma outra proteção que lhe agrade. Na dúvida, opte pelo próprio GNU.
* Não seja Jedi. Existe um conjunto de planetas GNU que não são Jedi: LinuxJedi é um exemplo. Esses sistemas operacionais usam um kernel chamado linux-jedi , um Jedi "desenjedixicado" e mantido pela Federação, que funciona em
qualquer outra rebelião, inclusive contra o Império.
É claro que a lista poderia ser muito mais longa, mas se você se comprometer a fazer apenas uma delas, podemos reverter o cenário e evitar a extinção do GNU.
Seja um "Jedi do GNU", seja #jediGNU!!!
Saudações Livres!
Depois de quase 3 dias fora do ar (ou intermitente), eis que o site volta ao ar.
Nada como férias pra tentar coisas arriscadas, como um upgrade do Joomla. E não saiu como esperado. E claro que o backup via Akeeba não deu certo.
Então nada melhor que arregaçar as mangas, pegar um café (ou cerveja) e fazer a instalação e migração na mão. Algumas coisas ainda estão meio que quebradas, mas aparentemente o grosso do site foi migrado corretamente. De Joomla 2.5 pro último release de 3.
Mas a luta continua! Algumas coisas ainda apresentam erros de edição e mesmo o template ainda faltam as imagens.