Se não leu ainda os outros posts, pare e leia pra entender um pouco mais sober a Suécia.

 

Freios da bicicleta tortos após a queda.

Ao invés de descrever como funciona a Suécia ou descrever como levei meu último tombo de bicicleta aqui.  Claro que não foi o primeiro. Já cai algumas vezes andando na neve e no gelo.  Mas esse foi o primeiro em que deslizei nas folhas do outono.

Nessa época do ano já fica escuro por volta das 5 horas da tarde.  Então luzes nas bicicletas são ítens obrigatórios.  E no sentido literal mesmo.  A lei de trânsito na região de Estocolmo exige luzes (frontal e traseira) e campainha pra circular com bicicletas.  Capacete não é obrigatório (apenas pra crianças e jovens até 15 anos - e é responsabilidade dos pais assegurarem que a criança/jovem o esteja usando).  Eu sai mais tarde da empresa pois participava da nossa hackathon bi-anual que aconteceu a primeira edição na primavera e a segunda agora no outono.   Mas se tivesse saído às 5 estaria escuro do mesmo jeito.  Não choveu, mas o chão está úmido da chuva dos dias anteriores (e talvez durante a madrugada).  Ao fazer a minha primeira curva... lá vou eu rolando com bicicleta, laptop, etc.   Os freios e marchas da bicicleta ficaram tortos com o tombo.  A roda também.  Mas eu levo um kit básico de ferramentas e arrumei tudo por lá mesmo pra poder chegar em casa.

Não me machuquei muito uma vez que escorreguei com a bicicleta nas folhas que ficam no chão.  Só um arranhão básico.

Eu fazendo biscoitagem com a foto da minha perna arranhada.

No dia seguinte descobri mais algumas coisas que ficaram danificadas pela queda.

Fonte do laptop com o pino torto por causa da queda.

Minha luva de ciclismo rasgada entre o dedo indicador e o dedão da mão esquerda.

A fonte eu consegui dar um desentortada na mão mesmo.  E está aqui funcionando como se nada tivesse acontecido.  O mesmo posso dizer do laptop.

MacBook Pro rodando um docker build numa tela de console.

Já no dia seguinte ligou como se nunca tivesse caído no chão.  Na verdade eu não sei dizer o quanto ele bateu no chão uma vez que a bicicleta cai por cima de mim (e por isso arranhou a minha perna).  Mas fiquei feliz de ver que o laptop da Apple é duro na queda.  Ele realmente parece ser bem sólido.

Agora vamos ao ponto do motivo pelo qual eu cai.  Primeiro que a culpa é minha.  Somente minha.  Nessa época do ano eu já não deveria estar usando minha bicicleta road, que tem um pneu slick pra asfalto.  Eu tenho uma mountain bike e deveria ter ido com ela mesmo.   E o problema dessa época do ano são as folhas e a chuva.  Chove bastante, como que pra anunciar que o inverno está chegando e as folhas criam uma camada pastosa escorregadia.  Até mesmo de carro é preciso tomar cuidado quando passa por onde tem muitas folhas no chão.  Imaginem então de bicicleta?

Caminho de bicicleta com algumas folhas no chão.

Uma criança na bicleta andando ao lado do amigo, à pé, passando pelo caminho com folhas no chão.

Outra via de bicicletas, coberta por folhas no chão.

Via de bicicleta coberta por folhas e com várias placas de obras na rua.

Eu não cai em nenhum desses lugares em que tirei a foto.  Foi num lugar com bem menos folhas.  A diferença foi que eu estava rápido demais, no escuro e dando chances demais pro azar.   Com esse pneuzinho aí abaixo.

Pneu finho e liso visto de cima sobre um pavimento coberto por folhas.

Não estava chovendo no momento da foto, mas é possível perceber o quanto o pneu fica molhado por passar pelas folhas úmidas.  E um pneu liso, pra asfalto...

Minha bicicleta road.

Então imagino que essa tenha sido a última pedalada que dei com minha bicicleta road nesse ano.  Vou passar a usar a mountain bike, que logo logo precisarei trocar os pneus atuais pelos pneus de inverno.  E talvez no ano que vem considerar trocar por uma gravel, que tem o pneu mais largo e com ranhuras.

Mas enquanto isso, podem olhar os vídeos que fiz com a bike road esse ano.  O primeiro foi uma pedalada básica até um local próximo, Upplands Väsby, 67 Km ida e volta, depois Uppsala, 82 Km (voltamos de trem) e finalmente Nynäsham, 73 Km, de onde também voltamos de trem.

 

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