Se não leu ainda os outros posts, pare e leia pra entender um pouco mais sober a Suécia.
- Minha experiência de quase COVID na Suécia
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - as crianças
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - a identidade
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - o inverno
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - um pouco mais sobre inverno
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - imposto de renda
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - o verão sem noite
- Países considerados os mais felizes do mundo escondem problemas graves - o sistema de saúde
Ao invés de descrever como funciona a Suécia ou descrever como levei meu último tombo de bicicleta aqui. Claro que não foi o primeiro. Já cai algumas vezes andando na neve e no gelo. Mas esse foi o primeiro em que deslizei nas folhas do outono.
Nessa época do ano já fica escuro por volta das 5 horas da tarde. Então luzes nas bicicletas são ítens obrigatórios. E no sentido literal mesmo. A lei de trânsito na região de Estocolmo exige luzes (frontal e traseira) e campainha pra circular com bicicletas. Capacete não é obrigatório (apenas pra crianças e jovens até 15 anos - e é responsabilidade dos pais assegurarem que a criança/jovem o esteja usando). Eu sai mais tarde da empresa pois participava da nossa hackathon bi-anual que aconteceu a primeira edição na primavera e a segunda agora no outono. Mas se tivesse saído às 5 estaria escuro do mesmo jeito. Não choveu, mas o chão está úmido da chuva dos dias anteriores (e talvez durante a madrugada). Ao fazer a minha primeira curva... lá vou eu rolando com bicicleta, laptop, etc. Os freios e marchas da bicicleta ficaram tortos com o tombo. A roda também. Mas eu levo um kit básico de ferramentas e arrumei tudo por lá mesmo pra poder chegar em casa.
Não me machuquei muito uma vez que escorreguei com a bicicleta nas folhas que ficam no chão. Só um arranhão básico.
No dia seguinte descobri mais algumas coisas que ficaram danificadas pela queda.
A fonte eu consegui dar um desentortada na mão mesmo. E está aqui funcionando como se nada tivesse acontecido. O mesmo posso dizer do laptop.
Já no dia seguinte ligou como se nunca tivesse caído no chão. Na verdade eu não sei dizer o quanto ele bateu no chão uma vez que a bicicleta cai por cima de mim (e por isso arranhou a minha perna). Mas fiquei feliz de ver que o laptop da Apple é duro na queda. Ele realmente parece ser bem sólido.
Agora vamos ao ponto do motivo pelo qual eu cai. Primeiro que a culpa é minha. Somente minha. Nessa época do ano eu já não deveria estar usando minha bicicleta road, que tem um pneu slick pra asfalto. Eu tenho uma mountain bike e deveria ter ido com ela mesmo. E o problema dessa época do ano são as folhas e a chuva. Chove bastante, como que pra anunciar que o inverno está chegando e as folhas criam uma camada pastosa escorregadia. Até mesmo de carro é preciso tomar cuidado quando passa por onde tem muitas folhas no chão. Imaginem então de bicicleta?
Eu não cai em nenhum desses lugares em que tirei a foto. Foi num lugar com bem menos folhas. A diferença foi que eu estava rápido demais, no escuro e dando chances demais pro azar. Com esse pneuzinho aí abaixo.
Não estava chovendo no momento da foto, mas é possível perceber o quanto o pneu fica molhado por passar pelas folhas úmidas. E um pneu liso, pra asfalto...
Então imagino que essa tenha sido a última pedalada que dei com minha bicicleta road nesse ano. Vou passar a usar a mountain bike, que logo logo precisarei trocar os pneus atuais pelos pneus de inverno. E talvez no ano que vem considerar trocar por uma gravel, que tem o pneu mais largo e com ranhuras.
Mas enquanto isso, podem olhar os vídeos que fiz com a bike road esse ano. O primeiro foi uma pedalada básica até um local próximo, Upplands Väsby, 67 Km ida e volta, depois Uppsala, 82 Km (voltamos de trem) e finalmente Nynäsham, 73 Km, de onde também voltamos de trem.