Em geral as análises do ano que se vai acontece na semana logo após o Natal, lá pelo dia 27 ou 28 de dezembro. Mas como minha árvore de Natal continua imponente na sala, mostrando que o Natal só termina quando acaba, o que deve ocorrer lá pra março pelos meus cálculos, acho que ainda estou em tempo de publicar como foi o ano do site durante 2014.
Como todo ano, tive uns altos e baixos no tráfego. Não foi um outage, mas eu que mudei o template do site e esqueci de carregar e ativar o módulo de estatísticas, que faço com o j4age que já publiquei sobre no post j4age, a evolução do joomlastats. Mas é possível ver que a média de acessos é por volta de 100 views/dia, o que está bom demais pra um site que não recorre à publicidade paga pra aparecer mais.
Windows continua firme e forte na primeira posição, mesmo eu não escrevendo absolutamente nada sobre ele. Mas apesar disso, acredito que são pessoas conscientes de seus erros e que pensam em mudar logo. Assim espero.
Surpresa foi o MacOSX figurar na segunda posição. Esse é um novo fenômeno.
E Linux surgindo na contagem com 10% dos acessos, mais o Ubuntu, com 7,5%. Com isso já são quase 20% dos acessos a partir de Linux, ou melhor GNU/Linux, pois existem mais os acessos a partir de Android, que são Linux mas não são GNU.
E Nokia. Com mais acesso que FreeBSDs. Nokia. Essa foi uma supresa.
Agora a estatística de acesso de navegadores ficou melhor, colocando todos os Firefox em uma só categoria. A tendência que já tinha visto em 2013, do Chrome despontando, se mostra clara. Internet Explorer despencou pra 3º posição, que ainda acho muito.
Sem muitas surpresas. Uma vez que muitos links direcionam pro site, os mais acessados são sempre links da página principal. Dá pra ver que existe uma certa procura por assuntos técnicos, principalmente python, e algum interesse por assuntos com mais opinião que informação. E o bom e velho #XGH.
Uma coisa que ainda domina bastante os tráfegos é informação sobre hardware antigo, mais precisamente o post que fiz sobre o uso de FreeBSD num compaq que eu tinha. Artigo de 2006 ou 2007. E continua tendo acessos.
Notadamente o tráfego pro meu site vem de pesquisas diretas do Google. Então o que seria de mim sem o Google? Não posso reclamar.
Esse é o ano que já começo numa vida nova, morando fora do Brasil. Tenho tido muito mais contato com a área de desenvolvimento e Linux que qualquer outro momento de minha vida. E espero ter tempo pra escrever por aqui. Mas... ao mesmo tempo que tecnicamente estou mais próximo do que gosto, também tenho mais desafios. Tenho cuidado de palestras internas e desenvolvimento de Linux como desktop na empresa. Infelizmente coisa que não tem como eu divulgar muito já que é inerente ao trabalho, mas que posso o conhecimento usar pra escrever por aqui.
E agora estou me aventurando bastante com raspberrypi. Logo devo incluir alguns scripts e dicas de uso do mesmo. Esse deve ser o ano de 2015, que pelas estatísticas de acesso não deve ser ainda o ano do Linux. Ainda.
Acho que agora o tão falado fim da rede social que revolucionou a comunicação na Internet chegou. Não digo em relação à investimentos, interface web ou mudança de tráfego. Falo de código.
Recentemente eu ministrei mais um coding dojo. O assunto escolhido foi... Twitter! Twitter e python. O motivo era simplicidade de ambos. Fácil fazer, rápido pra colocar em produção e testar.
Até preparei meu curso de python twitter pra inglês:
http://prezi.com/phgt99r0-3fx/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share
Palestra pronto, público pronto, então foi hora de bota a mão na massa. Pra não começar com algo enfadonho, aproveitei o intervalo de almoço pra criar uma conta na rede do twitter, pra justamente fazer a aplicação e brincar. A conta foi criada sem problemas, mas na hora de criar a aplicação e mudar a permissão de leitura pra escrita...
Uma das coisas que adorava no Twitter era a facildade. Bastava criar uma conta e usar. Sem burocracia. Então começaram com confirmação de e-mail. Até aí era tranquilo. Criava um mail a mais em um dos meus domínios de Internet e continuava em frente.
Mas agora é preciso cadastrar telefone. Um número pra receber... SMS de confirmação? Até entendo a parte de aumentar a segurança pro usuário com autenticação em 2 passos, mas... complicou. Não tenho várias linhas de prépago pra ficar cadastrando a cada novo usuário que eu criar pra dar um curso ou coding dojo.
Sim... pra mim isso significa o começo do fim. Não são os números, não são os investidores, não é o mercado. É o uso. É o hacking. Esse era o diferencial para mim.
Minhas outras aplicações mais antigas ainda funcionam. Ainda. Mas não sei por quanto tempo. Posso simplesmente cadastrar meu celular? Até poderia, mas não tenho tanto interesse assim que o Twitter ou qualquer outra rede saiba meu celular.
Então é isso... continuarei usando mas... não tanto. Nem pra cursos. Nem pra coding dojos.
É hora de mudar pra outra rede.