Sobre o tema de carreira, que parece ter despertado um certo interesse, eu participe a convite do Ivan da gravação de dois episódios do OpenCast no canal Tecnologia Aberta sobre o assunto. Estávamos eu, Og Maciel, Bruno Rocha, Elyézer Rezende e Tiago Salem, além do próprio Ivan.
Foi um bom bate papo sobre a área de desenvolvimento e inclusive perspectivas de trabalho no exterior.
E falando ainda de carreira no exterior, eu, Rodolpho Eckhardt, Christiano Linuxmen and Lucas Judocka gravamos no Unix Load On um programa contando como foi nossa experiência pra trabalhar fora, as dificuldades encontradas, socialização, língua e como é a vida atualmente, além de oportunidades no próprio Brasil. Tudo sob uma perspectiva em relação ao software livre.
Não Facebook, nem Google+, nem Twitter e muito menos o Diaspora. A grande rede social do momento parece mesmo ser o Telegram*.
O Telegram é o novo IRC, ou IRC 2.0. Um mundo sem fronteiras e controle exercido por moderadores. Não sei se a sensação é apenas para mim, mas boa parte das conversas de grupos parece que migraram pro Telegram. De forma fluida e em geral bem descontraída. É possível criar stickers (adesivos), o que torna a coisa muito engraçada, fazer gifs animados (eu já tenho os meus), e até mesmo bots. O Telegram trouxe aquela alegria hacker de fazer um monte de coisas que não servem pra nada mas que fazem uma rede crescer. Lembra o começo do Twitter, quando não tinha a limitação de uso da API e tudo era possível.
Mas o Telegram não é um sistema com indexação. Então é difícil saber qual grupo participar. Existem iniciativas pra listar os grupos no github ou um grupo que lista outros grupos de TI, mas em geral a coisa funciona no boca-à-boca.
Existem grupos privados, que são acessíveis somente por convite, e grupos abertos (super grupos) que agora permite até 10.000 pessoas, vários moderadores e níveis diferentes de poder a cada moderador. E, claro, ainda é possível usar o Telegram da mesma forma que se usa o Whatsapp para mensagens individuais e mesmo chamadas de voz.
Os grupos que participo e recomendo são:
Eu participo de muitos outros grupos, mas esses são os principais. Sinta-se à vontade para entrar e participar. Seja pelo app no smartphone ou tablet, ou seja pela web.
[*] Nota: claro que essa percepção pode ser parte da bolha social que cada um participa (ou viés cognitivo).
[**] Update: como o grupo de Debian tava muita xaropada, ainda com o Kretcheu como administrador, eu acabei fazendo um fork e criando outro grupo. Vou sobreviver a essa grande perda.