Desde o fim do ano passado, tenho percebido que o Estadão resolveu colocar um filtro de conteúdo em alguns de seus artigos na web.

Como o conteúdo pertence ao jornal, eles têm todo o direito de fazer esse tipo de abordagem.  Mas o que eu acho chato é que eles publicam esses artigos no twitter, e depois enfiam na sua cara o bloqueio.  

Enfiam?  Será?

Se enfiam na cara, quer dizer que roda na minha máquina e não na deles, certo?  Então eu posso dizer para meu navegador (no caso o Google Chrome) "não" ler esse bloqueio, não posso?  Claro que sim!

Depois de uma procura no código da página, encontrei um javascript que chama uma função fadeOut() para criar esse efeito.  Bastou então achar o arquivo javascript com tal função.  Pra isso contei ajuda do browser por linha de comando Lynx e um pouco de shell script.


for link in $(lynx \
   -source -dump \
   "http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,pistorius-rejeita-acusacao-de-assassinato-da-namorada,997339,0.htm" | \
   grep js | \
   sed "s/.*src=\"//" | \
   grep estadao | \
   sed "s/\".*//" | \
   sed "s|^/|http://www.estadao.com.br/|" | \
   grep -v img.estadao)
   do 
   echo $link
   lynx -dump -source "$link" | \
      grep -i fadeout && \
      echo "ACHEI: $link" && \
      break
done

Então consegui achar que o vilão é o javascript de jquery:

http://www.estadao.com.br/estadao/novo/js/jquery-1.5.2.min.js

Bastou então usar o AdBlock Plus pra bloquear esse arquivo e tudo funcionou novamente.

 

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