O calcanhar de Aquiles do Linux sempre foi o gerenciamento de memória.  Por mais memória que se tenha disponível, ele vorazmente sempre quer mais.  E nunca libera a memória livre.

E meus parcos 6 GB de memória do laptop tem sentido isso nesses últimos dias de 2012.   E verificável pelos gráficos do Munin, que mostra o pedido de 10 GB de memória pra usar.  Isso me faz pensar que talvez os Maias esteja certos.

 

 

Eu ainda não descobri qual programa (ou processo) está causando isso, e o kernel Linux não cuida de matar o processo comilão.

Então criei um pequeno daemon, em perl, para ficar lendo o /proc e matando os processos que mais consomem memória se a carga do sistema aumentar muito (atualmente marquei para load average maior de 10).


#! /usr/bin/perl

use POSIX;

$PROC = "/proc";
$MAXLOAD = 10;  #loadaverage
$SLEEPTIME = 1; #seconds

if (getuid() != 0) {
  print "Only root can run this program.\n";
  exit(1);
}

if (! -d $PROC) {
  print "Not possible to run.  System not running with $PROC directory\n";
  exit(1);
}

sub GetMem() {
  $pid_dir = $_[0];
  my $dir = $PROC."/".$pid_dir."/statm";
  open(MEM, $dir) or die "Error:$dir $!\n";
  @params = split(/ /, );
  close MEM;
  $memory = $params[0];

  return $memory;
}

sub GetPID() {
  my %MEM;
  opendir(PROC,$PROC) or die "Not possible to run.  System not running with $PROC directory\n";

  foreach $dir (readdir PROC) {
	# Just read higher processes
	# avoid init (1) or non-pid
	next if ($dir !~ m/^\d\d\d+/);
	$mem = &GetMem($dir);
	if ($mem) {
	  $MEM{$dir} = $mem;
	}
	
  }
  closedir PROC;

  return %MEM;
}

sub GetLoad() {
  open(LOAD,$PROC."/loadavg") or die "Impossible to detect load average by $PROC:$!\n";
  my $load = ;
  close LOAD;
  my @params = split(/ /, $load);

  return $params[0];
}

sub GetCommand() {
  my $pid = $_[0];
  open(CMD, $PROC."/".$pid."/cmdline") or die "Impossible to read the source command: $!\n";
  my $cmd = ;
  close CMD;

  return $cmd;
}

sub DaemonizeMe() {
  print "Starting to memory control daemon\n";
  POSIX::setsid or die "setsid: $!";
  my $pid = fork ();
  if ($pid < 0) {
	die "fork: $!";
  } elsif ($pid) {
	exit 0;
  }
  chdir "/";
  umask 0;
  foreach (0 .. (POSIX::sysconf (&POSIX::_SC_OPEN_MAX) || 1024)) { 
	POSIX::close $_; 
  }
  open (STDIN, "/dev/null");
  #open (STDERR, ">&STDOUT");
}

&DaemonizeMe();
my $mypid = getpid();
my %DEATHCOUNTER;

while (! $SIG{TERM}) {
  
  sleep($SLEEPTIME);
  my $load = &GetLoad();
  next if ($load < $MAXLOAD);
  my %MEM;
  %MEM = &GetPID();

  $higher_m = 0;
  $higher_pid = 0;

  foreach $k (sort keys %MEM) {
	next if ($k eq $mypid);
	$mem = $MEM{$k};
	if ($mem > $higher_m) {
	  $higher_m = $mem;
	  $higher_pid = $k;
	  $DEATHCOUNTER{$higher_pid}++;
	}
  }

  if ($DEATHCOUNTER{$higher_pid} >= 5) {
	print "Killing due higher memory usage: ".&GetCommand($higher_pid)." (".$higher_pid.") [".$higher_m." Bytes]\n";
	%DEATHCOUNTER;
  }
}

print "Exiting...";
exit(0);

Os Maias podiam até estar certos, mas isso não significa que precisamos ficar sentados olhando.