Como já tinha comentado no post anterior, adquiri um laptop novo. Decidi fazer isso pra me livrar da chateação corporativa do laptop da empresa. Agora posso utilizar Linux ou FreeBSD, ou o que eu quiser, incondicionalmente, sem amolação. No momento estou com Linux, Ubuntu pra ser mais preciso, mas com certeza gostaria de rodar FreeBSD nele, o que não farei até que o suporte pra suspend/hibernate esteja mais maduro.
Devido às restrições dos aplicativos da empresa, que estão empacados em 32 bits, optei por utilizar Ubuntu X86 ao invés do AMD64. Se perdi desempenho, nem percebi. Habilitei o kernel com PAE, pra endereçar os 4 GB de memória e tudo está funcionando bem.
Mas vamos a uma descrição um pouco mais completa do laptop:
- Processador Core i3 de 2.133 GHz (quatro núcleos).
- 4 GB de memória RAM.
- 500 GB de disco de 5400 RPM (meio lento...).
- Webcam embutida (05ca:18b7 Ricoh Co., Ltd)
- Bluetooth (0489:e00f Foxconn / Hon Hai).
- Wireless (Atheros AR9287).
- Gibabit ethernet (Atheros AR8131).
- Tela de 13.3 polegadas (leve, pequeno e eficiente, com resolução de 1366x768).
- Saídas de VGA e de HDMI.
- Unidade de CD/DVD gravável.
- Placa de vídeo Intel "Arrandale" (não deve ser isso, mas não descobri qual exatamente é e somente mostra como usando i965).
- Placa de som Intel. (Intel Corporation 5 Series/3400 Series Chipset High Definition Audio).
- Porta firewire.
- Leitor de cartão SD.
- Leitor de cartão sony (magic gate).
- 3 portas USB.
- hostname shibboleet!
Nem vou detalhar sobre os drivers pois o Ubuntu, ou mais precisamente o Kubuntu, reconheceu tudo de primeira. Vídeo, webcam, wireless, tudo mesmo saiu funcionando com uma pequena exceção: o ACPI de eventos de bateria. No momento o sistema não detecta que está na tomada ou não, não ativando automaticamente os modos de conservação de energia.
Outro detalhe ruim é o teclado. Veio de novo num formato bizarro, não ABNT2, apesar do manual jurar ser um. Resolvi isso da forma mais lusitana possível (ou patolonização, pra quem conheçe o Patola), cobrindo as teclas - pra não me confundir - e utilizando o formato us_intl. Existiam outras opções, como re-mapear o teclado com xmodmap, mas deixar o teclado coberto ficou mais engraçado e ainda por cima evita que os "não iniciados" tentem usar meu laptop.
A bateria, de 6 células, devia se candidatar a Deputado ou outro cargo público, pois jura trabalhar incansávelmente por todo tempo possível sem eletricidade, alcançando até 6 horas de autonomia. Chega, quando tanto, a no máximo 3 horas, isso utilizando o perfil de "powersave". No momento tenho deixado a bateria descarregar até 10% antes de religar na tomada, pra tentar aumentar sua vida útil.
Falando em tomadas, essa veio com o formato novo, de 3 pinos que não encaixam em lugar nenhum. Felizmente consegui trocar o "rabixo" da tomada pelo do HP, que ainda é do formato antigo. E provavelmente precisarei usar os 2 quando estiver na rua, pois a conexão de tomadas tornou-se uma aventura agora: nunca se sabe que padrão irá encontrar.
Dessa vez optei por criar somente uma partição criptografada, o "/home" e fazer um link de "/root", "/tmp" e "/usr/local/tmp" (onde guardava alguns arquivos de trabalho) para esse mesmo diretório. Anteriormente todos já eram criptografados, mas isso exigia que eu entrasse com 3 senhas de partição durante o boot. Agora foi reduzido para somente 1 única vez. A recuperação de dados levou quase um dia, pois fiz a sincronização com o HD externo com "rsync" e extrai tudo com "tar". Tudo sobre partições XFS, que comecei a utilizar depois da sugestão do @eduardomacan, e que realmente funcionam muito bem para recovery rápido dos dados após um desligamento mal feito.
A análise é muito prematura, mas foi com o mesmo tempo que passei com o Dell, que devolvi. Com esse, vou ficar apesar do teclado.
Com certeza o tamanho e peso fizeram toda a diferença.
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